quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Making Salad

uf. meus olhos. caraças, aquela merda tá forte.
eu gosto de cozinhar de vez em quando.
ultimamente tenho feito saladas cá em casa.
gosto imenso de fazer esta salada. é muito boa.
mas acho que o que eu mais gosto, é de ter que usar uma faca.

adoro facas. e espadas. gostava de aprender a manejar uma.

domingo, 27 de dezembro de 2009

l'inconnu

- anda comigo!
- hm?
- anda comigo!
- pra onde?
- vem! (a puxá-lo pelo braço)
- ok, ok, mas não me rasgues a camisa. para onde é que vamos
- é surpresa.
(param de andar, e estão agora sozinhos. todo barulho e luz, provêm de um aglomerado lá ao fundo)
- pronto, chegámos.
- o que se passa? (a sentar-se no chão encostado à parede)
- eu estava farta do barulho. (ao sentar-se ao pé dele) queria poder relaxar um pouco.
- ok. espero que não te incomodes (enquanto mete a tocar o 'kind of blues' no seu telemóvel)
- não. de todo.
- já está. diz-me.
- estou um bocado cansada. (a repousar a cabeça sobre o ombro dele) mas elas todas estão lá a divertir-se, ainda não me quero ir embora.
- hm.
- estás tão calado. és sempre assim?
- dizem que não.
- mas passa-se algo?
- não, nem por isso.
(ela levanta a cabeça, olha pra ele, e eles beijam-se)
- como é que te chamas mesmo?
- rael.
- ah, eu chamo-me...
- rita, eu sei. Já me disseste.
- ah...
- eu já estou habituado. nunca se lembram do meu nome.
- oh, não é verdade. eu agora não me esqueço mais.
- ok.
(ficam a beijar-se durante uma meia hora, até que aparecem as amigas da rita)

- ritaa! vambora.
- eu... tenho que ir.
- ok. adeus, rita.
- adeus... hm... adeus.
- como é que eu me chamo mesmo?
- hmmm... pedro?
- sim (com um sorriso amarelo, mas não muito), pedro.
- eu disse que não esquecia.
- é verdade.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Pobres Devaneios de um Infeliz.

Obrigado por me castrares. Já poucos problemas tinha eu, quando chegaste aqui e disseste "Eu existo".


Já agora, o que são devaneios?

Uma questão de método.

Eu não sei escrever. Eu só penso. directo para o papel. ou ecrã. ugh.

1TB

Soy loco por ti, mio tera. Soy Loco por ti amor.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Tittless

Eu perguntei-ei, a Deus do Céu ai: 'Por que tamanha-a judiação?'

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Neste momento, gostava de conseguir escrever.
Costuma fazer-me bem.
Mas não consigo. Por agora, só consigo doer.
É tudo que me sinto capaz de fazer.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

5 minutos de ócio físico = a 10 minutos de actividade mental

Eu gostava de saber escrever.
A sério. Não te rias.
Fogo, para! Não gozes comigo, não gosto que gozem comigo.
Por que és tão má? Eu só queria aprender a escrever.
E por favor, não me digas que para isso basta encher um texto com vírgulas, que não é verdade.

Canta pra mim. Canta enquanto eu escrevo.

Tão doce a tua voz. Mas escrever, é mentira.
Não. Mentira é esta realidade. O trovador do real, a flertar com o imaginário.
Será sinal de que está a tornar-se num ser delirante?
Mal sinal, mal sinal.

Outro dia tive a ler Caeiro. Todo poemas deles na antologia que tenho do Pessoa.
Grande mestre teve o senhor Campos. Grande mestre espero eu querer ter.
Grande homem, com grandes ideias.
Aliás, não fosse já eu tão identificado com certos aspectos de Campos, e passaria a ter Caeiro no topo do meu pedestal.

Meu velho jovem. Sofista por natureza. E só o praticava porque assim é que era. Sua natureza. Amante das simplicidades, és autor dos mais complicados dos simples pensamentos existentes.
Mas ainda que sejam os mais complicados, não deixam de ser o que são, simples.
E esses velhadas ainda andam por aí, a dissecar a tua obra, a tua arte. Como se nela, estivesses a dizer algo mais do que o que é dito. Como se existisse algum mistério na coisa. Mas como tu mesmo nos ensinaste, o único mistério real das coisas, é que as coisas não têm mistério nenhum.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Uma vida Clichética.

Era o seu cliché favorito. Um homem, a chegar à casa cansado do trabalho, liga o seu toca-discos, põe o seu "Kind of Blues", e mete-o a tocar. Serve-se de um bocado de whisky (rasca, duas pedras de gelo), e acende o seu cigarro. Agora, ouve a música numa sala escura, cuja única iluminação são feixes de luzes que ultrapassam as persianas. É a cidade que vive, para ele é uma reflexão. Segura o cigarro entre o indicador e o dedo médio da mão direita, e o copo com os restantes dedos da mesma mão. Com a outra, agarra o seu rosto, receio de que se lhe caiam os pensamentos e a sanidade. Já não há nada que não lhe cause dor. Nem mesmo o simples fechar de olhos. A cada trago de whisky, a cada passa no cigarro, a cada suspiro, ressente o seu corpo a doer. Como se tivesse sido espancado. E fora, de facto. Ou melhor, metaforicamente. Fora espancado pela vida, como se não fosse nada. Espancado, como um animal indefeso. Mas parece que estava escrito. Parece que sempre fora malfadado a tal situação, e que por mais que tentasse, seria incapaz de se desenvencilhar de tal realidade.

Abre os olhos, e já não está no seu cliché. As luzes continuam apagadas e as persianas entreabertas. O cigarro está quase a queimar seus dedos, o gelo já se derreteu. A cabeça continua a lhe doer, e parece sentir-se ainda mais cansado. Encontrava-se agora na situação cliché com que tanto sonhara e esperara.

A seguir a mais um trago no whisky, questiona-se, se de facto ele não tinha escolha, ou se não ter escolha fora uma escolha dele.

domingo, 11 de outubro de 2009

Declaração em Linha Recta

Hoje a tarde descobri-me um amante das vicissitudes e das vilezas do ser Humano.


Ai ai, Senhor Campos...

sábado, 10 de outubro de 2009

Resembles.

Hoje estava a ver Criminal Minds e lembrei-me de ti.

"I was just thinking. When I first met Emma, I knew I would love her for the rest of my life.
We were 12 years old. She always said we were doomed to be starcrossed lovers, destined to wonder what might have been. I've never slept with her, you know? "

Says Rossi to Hotchner.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Hoje.

Cansado, com sono, com dor nas costas, a ter que acordar cedo amanhã.


Mas, acima de tudo, feliz.

=)

O Cantar.

Canta, querida, canta. Canta, que a vontade de viver reside nos mais pequenos detalhes.
Canta, e canta melancolicamente, porque ser feliz não significa estar sempre feliz.
Cantar, e canta palavras de ódio e revolta, porque viver é contestar, e contestar é viver.
Canta, e canta os teus males, porque a perfeição inexiste, e a verdade é o único bem absoluto.

Mas... sobretudo, Canta, e Canta com Alegria. Porque quando estás feliz, o melhor que podes fazer, é partilhar, com os teus, essa tua felicidade.

Poesia Prosaica Para a Minha Amada.

Um dia, encontrar-nos-emos outra vez, e sob a luz do luar, e dos candeeiros da rua, dançaremos a noite inteira, cessando apenas para respirar brevemente...

Às vezes sinto-me fraco, e é este o pensamento que me anima, e que me dá forças para seguir em frente. Ele pode nem vir a suceder, mas é a esperança, a fé, de que possa vir a acontecer, que me motiva.

Quantas vezes já te disse que o nosso amor é platónico, e que aquilo que o alimenta (e que o torna perfeito), é o não ser? Quantas vezes disse-te eu, que a distância que nos separa, fortalece-nos?

Levanta-te. Ergue-te. És capaz, eu sei que És Capaz. Ergue-te, e olha para a frente, por que se não achas aqui motivação para seguir, é lá que acharás.

sábado, 19 de setembro de 2009

Le Stylo.

Neste momento (antes de ter começado a escrever), tenho a minha caneta no bolso da minha t-shirt/camisa. Gosto tanto de tê-la ali...

E agora, mal feche eu à tampa, para ali ela voltará.

A Piece of reflection.

Um dia, quando eu aprender a escrever, Eu escreverei um Romance.
Por agora, limito-me à pequenas reflexões.

Handwritten.

Ao ler antigos escritos meus (de há 1 ou 2 anos), eu fico surpreso com a quantidade de merda que eu escrevi, e pergunto-me: Como fui eu capaz de escrever e, pior, de deixar aquilo.

Depois de tanto folhear cadernos antigos, concluí que ter escrito aquelas merdas fez parte do meu crescimento, e por mais que eu as apague, elas continuarão vivas, dentro de mim.

No fim de todas buscas e percepções, o que acaba por me admirar mais (e positivamente), é o facto de eu, no meio de tanta merda, ainda ter escrito algumas poucas coisas muito boas.

Inspiraatio

Hoje sinto-me inspirado. Seria capaz de discutir qualquer tipo de assunto com qualquer tipo de pessoa (ai, como eu adoro esta minha faceta Sofista!). Não sei muito bem explicar esta súbita inspiração.

Não sei se é por ter, 'exaustosamente', arrumado o meu quarto hoje;
Não sei se é por causa da proximidade da faculdade (que começa já segunda);
Não sei se é por culpa da caneta que me foi oferecida pelo meu pai hoje (e que estou a utilizar agora, antes de passar o texto para o pc);
Não sei se é por derivação da conversa com que tive com ele hoje;
E também não sei se é por motivação proveniente dos solos do Gilmour que ouvi hoje à tarde.

Tudo que sei, é que me sinto inspirado.
E Sabe bem.

Um Grito de Raiva.

Gosto de escrever.
Gosto de poder libertar a mente, e deixá-la falar.
Julgo-me pretensioso.
Mas só por saber que sou superior àqueles
pseudo-intelectuais que falam de forma
complexa, sem nada dizerem.

Não é que eu seja contra a estética.
Não. Nem de Longe!
O problema é quando as pessoas caem
num vício de só querer escrever de forma difícil.
E com que fim?
Para posarem de intelectuais, de cultos?

Se é isso que desejam, preocupem-se antes
com o conteúdo do que dizem, e não com a forma.

Accounting.

É impressionante. Depois de tanto tempo sem postar, apercebi-me que o mês de setembro igualou o meu Mês com mais posts. OU melhor, com este, acaba de o superar.

Filosofia de Botequim (sem cervejas).

O Latim é a nossa língua mãe.
Ou melhor, a nossa língua avó, visto que é mãe da nossa língua mãe.
Por outro lado, o Grego é a nossa língua avô, pai da nossa língua mãe,
o Português.

O Latim é a mãe, porque foi criado a partir de uma coluna (ou era costela? nunca li a bíblia) do grego.

Ou para os Darwinistas, o Grego é o pai por ter inseminado seu DNA no Latim, que depois veio a dar a luz, directamente, ao Português.

Tese sobre a poesia lusófona.

Eu penso que a poesia Lusófona deveria ser estudada e dividida entre A.C. e D.C.

Antes de Campos, e Depois de Campos.


Poesia de C.

"Não sei. Falta-me um sentido, um tacto
Para a vida, para o amor, para a glória...
Para que serve qualquer história,
Ou qualquer facto?

Estou só, só como ninguém ainda esteve,
Oco dentro de mim, sem depois nem antes.
Parece que passam sem ver-me os instantes,
Mas massam sem que o seu passo seja leve.

Começo a ler, mas cansa-me o que inda não li.
Quero pensar, mas dói-me o que irei concluir.
O sonho pesa-me antes de o ter. Sentir
É tudo uma coisa como qualquer coisa que já vi.

Não ser nada, ser uma figura de romance,
Sem vida, sem morte material, uma ideia,
Qualquer coisa que nada tornasse útil ou feia,
Uma sombra num chão irreal, num sonho num transe."

Álvaro C.

Thoughts from the Past.

O Poeta não morre de desgosto, o desgosto cria o Poeta.
O Poeta não morre de todo, morre apenas o seu corpo.

Um pouquinho mais do meu quarto...

Hoje tive a fazer uma verdadeira faxina no meu quarto. E resolvi tirar a prateleira de cima, que não estava presa na parede, e que estava a suportar-se na de baixo. Como eu passaria a ter dois buracos visíveis na parede, resolvi pregar mais um poster no meu quarto. O dos Black Sabbath.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Perché ?

Já vos aconteceu de terem sono, mas não quererem de jeito nenhum ir dormir? E nem é por motivo especial, é só por não querer ir dormir mesmo.

Já? Pois bem, é isto que se está a suceder comigo agora.

La Mia Angoscia

Faz-me feliz. É tudo que te peço.
Canta comigo. Ou melhor, para mim.
Faz-me dançar, e ensina-me a fazê-lo.
Foge comigo! Vamos para uma floresta norueguesa,
correr ao som das aves, tirar fotos com polaroids,
comer neve e ver o sol nascer às quatro e tal.

Mas antes... conta-me...

Como é que te chamas?

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Il Update de Mia Stanza

Dois dias depois, volto lá com o Ricardo, e o que que o homem me acha? Um Poster dos Strokes. É óbvio que... ele vem, de seguida, para a minha parede. E já está.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Efiw-X

X-Wife, sábado dia 19 no Musicbox. Oito aéreos. Join me, mate.

La Mia Stanza


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Am I a Genious, or What?

Já te perguntaste essa pergunta antes?

Lumosity.com, é um site com jogos/exercícios mentais, que põe à prova as tuas capacidades de memória, raciocínio lógico, e etc. E, mais que isso, exercita-te essas componentes. Para se poder usufruir do site decentemente, é necessário registar-se (gratuitamente). A seguir a cada jogo, de acordo com o teu desempenho, é-te atribuído uma pontuação, que fica guardado na tua conta, para poderes melhorar, e teres noção dessa melhora. Simultaneamente, és comparado a todos outros usuários do site, e eles dizem a quantos porcento dos usuários, és melhor em cada uma das 5 categorias, e ainda uma média no geral.

Recomendado para todas pessoas, sobretudo as que pensam que nunca se é bom de mais, ao ponto de não se poder mais melhorar.

Dentre os vários jogos existentes, os meus favoritos são:

Birdwatching: Um pássaro aparece brevemente na tela, tens que depois descobrir onde ele estava, e a seguir selecionar a letra no meio. Tudo isso, de forma a descobrir nomes de pássaros. Segundo o site, o jogo exercita o teu Campo de Visão.

Your visual field is defined by how much you can see at any given moment (without moving your eyes). It involves your peripheral vision and comes in handy when driving a car, playing sports or even just walking around town.

USED FOR
• Peripheral vision
• Sports
• Driving safely

Training to expand one’s field of view has been shown to improve performance on tests of driving ability and other visually demanding activities.

Memory Matrix: Uma tela dividida em quadrados, mostra x quadrados vermelhos (número que vai aumentanto de 1 em 1 consoante o nível), que depois somem, e tens que selecioná-los outra vez. Segundo o site, o jogo exercita o teu Spatial Recall (orientação espacial? ajudem-me com esta, por favor)

Spatial recall involves our sense of space; important for keeping track of changes in our physical environment and orientating ourselves within it. It allows us to remember where we left our keys and parked our car.

USED FOR
• Sense of 3-D environment
• Remembering location of things
• Recalling visual patterns

The brain is a very versatile organ capable of learning new skills even late in life; this includes improving the ability to remember spatial situations.

E, o meu favorito, Raindrops: Gotas de Chuva vão caindo (num ritmo que aumenta gradualmente. o início é irritativamente chato), e cada uma das gotas contem uma operação simples (soma, subtração, multiplicação ou divisão) a ser resolvida, antes de entrar em contacto com a água. Foi o exercício que me levou ao site, e o que mais me cativa até agora. Todos dias, jogo ao menos uma vez. Recomendado para todos aqueles que na hora de fazer a divisão da conta no restaurante, ainda sacam da máquina de calcular do telemóvel. Segundo o site, o jogo exercita a tua Aritimética.

Arithmetic revolves around the ability to accurately subtract, add, divide and multiply on the fly. Obviously important for figuring out bills, how much to tip, shopping and what that monthly interest will be on your mortgage.

USED FOR
• Mental calculations,
• Increased aptitude with numbers
• Figuring out costs

Tá Quase...

Sinto-me, outra vez, um pouco melancólico. Penso que pela grande mudança, que há tanto estava a espera, estar prestes a suceder. Ultimamente tenho ouvido Lulu Santos. Umas 3 ou 4 músicas que gosto imenso, e que me marcaram (sobretudo duas em especial). Sinto que isso reflecte um bocado a ansiedade e o medo dessa grande mudança que é a faculdade. Nesta grande incerteza, procuro um apoio no meu passado distante, muito bem fincado.

Mas, como 'nada do que foi, será de novo do jeito que já foi um dia', é preciso ter os pés sobre a terra, e não me deixar levar pelo passado. Este já foi. Agora é hora de construir um futuro.

domingo, 13 de setembro de 2009

The Chosen 29 (or something like that)

Rod has been chosen. Among the few inteligent people who applied for History Class on Universidade de Lisboa, Rod has passed, and is now among a even fewer number of people, who have the ambition of becoming genii. It's not an easy path as it would be on Law School, Journalism or Economy, but it's a much more rewarding one.

So now let the Beast come. Rod will just tame her as a baby kitten.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Frontalidade

Elemento fundamental em sinceras relações bem sucedidas.

Em muitas palavras, a Frontalidade é estabelece uma relação de Sine Qua Non, com o sucesso de relações. Quer sejam profissionais, ou pessoais. A Frontalidade, lida com as diferenças entre as pessoas ( de forma aberta), e trata de casos/aspectos incomodativos, com os quais a relação não pode seguir, sem decair. Quando a frontalidade inexiste, o que acontece é um desinteresse por parte do não praticante da frontalidade, para/com a relação.

Em poucas palavras, a Frontalidade é o mandar a pessoa à merda quando ela deve ir à merda, para que as coisas corram bem.

A incompetência é aversa à Frontalidade.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"O Sonho de um Homem Ridículo"

'Depois surgiu a ciência. Como se haviam tornado maus, deram em
falar de fraternidade e de humanidade, e compreendiam estas idei-
as. Como se tornaram criminosos, inventaram a justiça e redigiram
códigos para a encerrarem neles, e, para assegurar o cumprimento
desses códigos, ergueram a guilhotina. Mal se recordavam daquilo
que perderam e não queriam acreditar que alguma vez tivessem sido
inocentes e felizes. Riam-se até da possibilidade dessa sua felicidade
passada e taxavam-na de sonho fantástico"

F. Dostoiévski

domingo, 6 de setembro de 2009

Pow, right in the kisser!

Mariana: "não pareces o tipo de pessoa que leia textos de autores que escrevem mal"
Rod: "Olha, eu já li Saramago".

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

This is not a love song...

Rod on 'I Wanna Hold Your Hand' by the Beatles:

Rod diz:
é a minha 'love song' favorita.
Rod diz:
o que mais me agrada
Rod diz:
é a simplicidade
Rod diz:
a suavidade
Rod diz:
a honestidade.
Rod diz:
ele podia querer fazer tantas coisas com ela.
Rod diz:
mas ele está apaixonado.
Rod diz:
e tudo que ele quer, é segurar-lhe as mãos.
Rod diz:
e estar assim
Rod diz:
a segurar-lhe as mãos.
Rod diz:
podia querer beijá-la
Rod diz:
abraçá-la
Rod diz:
amá-la
Rod diz:
admirá-la.
Rod diz:
mas tudo o que ele quer é segurar as suas mãos.
Rod diz:
o Amor no seu estado mais puro e inocente.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ensinamentos Orwellianos

"Quem controla o passado controla o presente. Quem Controla o presente, controla o futuro."


G. Orwell.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"O Verdadeiro Você"

Por Luís Fernando Veríssimo

Um homem só se conhece em duas situações: quando está sob a ameaça de uma arma ou quando quer conquistar uma mulher. Há quem diga que existe um terceiro teste: como o homem reage diante de um vitral da catedral de Chartres. Pode ter sido um materialista incréu a vida toda, mas diante de um vitral da catedral de Chartres se descobre um místico — ou não. Sei de céticos que, com certa luz do entardecer batendo nos vitrais da catedral de Chartres, chegaram a levitar alguns centímetros, até racionalizarem a situação e voltarem para o chão. Mas só nos conhecemos, mesmo, na frente de uma arma ou atrás de uma mulher.

Você pode argumentar que ambas são situações de descontrole emocional. Errado: o descontrole é o homem. O controle é o disfarce. Você deve se julgar pelo seu comportamento quando enfrentou a possibilidade da morte ou quando estava a fim da (o nome é hipotético) Gesileide. Aquela vez que você se escondeu atrás de um poste para ver se ela chegava em casa com alguém. Meia-noite e você atrás do poste, sob o olhar curioso de cachorros e porteiros, fingindo que lia a lista do bicho no escuro. Aquele imbecil — e não esse cidadão adulto, respeitável, razoável, comedido, talvez até com títulos — é você. Tudo o mais é a capa do imbecil essencial. Tudo o mais é fingimento. Você nunca foi tão você quanto atrás daquele poste.

Pense em tudo o que você já fez para conquistar uma mulher. Os falsos encontros casuais, cuidadosamente arquitetados. Os falsos telefonemas errados, só para ouvir a voz dela. (”Telefonei para você? Onde eu estou com a cabeça!”) As bobagens que você disse, tentando impressioná-la. Pior, as bobagens que você ensaiou em casa e disse como se tivesse pensado na hora. O que você lhe escreveu, sem revisão ou autocrítica. Aquele ridículo era você. Os dias e dias que você passou só pensando nela. O país desse jeito, e você só pensando nela. Sem dormir, pensando nela. Tanta coisa para fazer, e você escrevendo o nome dela sem parar. Gesileide (digamos), Gesileide, Gesileide… E as mentiras? E a vez que você inventou que era meio-primo do Julio Iglesias?

E o que você sofreu quando parecia que não ia dar certo? Como um adolescente. Aquele adolescente era você. Isso que você é agora é o disfarce, é o imbecil essencial em recesso provisório. Só o vexame é autêntico num homem.

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Por esta, e por outras tantas, é que o Homem é (à luz dos meus olhos) um Génio.

Macacos em Portugal em Fevereiro.

O título diz tudo. Aliás, até diz que eu vou. Está subentendido na parte em que diz "em Portugal".

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Why do they Mock Me ?

People Mock Me, porque eu:


- Assisto TV
- Oiço Discos
- Chamo-me Alencar (Ou como disse a reporter do litoral: "Rodrigo Alencar... isso é uma gafe, não é? Rodrigo Alenquer...)
- Vejo formigas 'Piquenas'
- Apanho Águas Vivas
- Procuro pelo Achados e Perdidos
- Fico Gripado
- Lavo as mãos na Pia
- Jogo as coisas que me pedem (quando estão longe de mim)
- Ganho Prendas no Natal


e muitas outras coisas.

Despedida (Com um quê de Eugénio)

Tenho saudades tuas.
Do tempo em que falávamos sobre os outros,
e que víamos tudo de cima, a chamar-lhes rebanho.
Saudades de quando almoçávamos juntos, e o melhor
tempero, era a tua companhia.
Saudades de quando eras perfeita, dentre todas as tuas
imperfeições, sendo a maior delas nunca teres sido minha.

Hoje, entretanto, olho para ti
(Mas não com os mesmos olhos.
Esses, perderam-se na nossa história),
e nada me dizes. Por mais que me fales, nada me dizes.

É estranha a sensação de saber que o tempo não volta.
Mas ele não volta, querida.

Adeus, minha amada. A qual nunca pude, por direito,
assim chamar, mas que, ainda assim, é, e será para sempre,
a minha amada.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Alvo

Alvoradaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Uaktualnić

Neste momento, o Rod:

- Tem sono.
- Anda a ler Veríssimo (not right now)
- Quer combinar algo com os colegas da MV
- Está a ouvir Belle & Sebastian (we rule the school já pela 3ª vez seguida)
- Está num momento baixo da linha de auto-estima.
- Tem as costas a doer do Basket de hoje à tarde.
- Está ligeiramente triste.
- Tem saudades da irmã que fez 12 anos no passado dia 5.
- Está a procura de lojas que vendam posters em Lisboa, pois quer comprar um dos Arctic Monkeys e um dos Strokes. (not right now)
- Está desejoso de ir para História.
- Tem saudades de ir ao Bairro Alto.
- Está a pensar que tem mesmo que inciar uma arte marcial.
- Está a pensar que tem mesmo que aprender uma nova lingua neste próximo ano lectivo.
- Está a procurar um título para o post.
- Está lutar contra o cansaço.
- Mas deve ir para a cama agora.

Humbug [2]

To someone like me, who defines AM as an espontaneous, free and agressive Indie Rock Band, it's tought to listen to their new album, Humbug.

But as the # of 'listenings' goes further, I get to like it Better. It's not like they've 'sold their souls and extinguished their anger'. It's more like they 'grew up, got more versatile, learned how to control their anger (and believe me, you need to learn that when you grow) and managed to only realease it when required, in proper places (such as in 'Pretty Visitors'), learned that life doesn't need to be lived in the fastlane, slowed their pace, and began to fall in love.


For their next (4th) album, we can expect some name change, where they drop the 'Monkeys' in prior to 'Human'.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

What are the Odds?

Hoje (ontem, na verdade) no metro no Cais do Sodré, reparei numa
rapariga muito interessante, e apercebi-me que ela estava a reparar
em mim também. Depois, entrámos namesma carruagem, e estive-
mos um ao pé do outro. Descemos ambos na Baixa-Chiado, e cami-
nhamos para mudar de linha. Seguimos por caminhos diferentes,
mas vamos parar ao mesmo sítio, depois à mesma carruagem, uma
vez mais um ao pé do outro. Seguimos adiante, e eu desço em São
Sebastião. E quem mais desce em São Sebastião? A Rapariga!, como
não podia deixar de ser. A este ponto, eu não me consigo segurar, e
rio-me um bocado. Depois, andamos quase paralelamente, como se
estivéssemos juntos. A seguir às cancelas, ela hesita, mas acaba por
seguir pelo mesmo lado que eu, para enfim, lá fora, tomarmos rumos
distintos.

A seguir a este acontecimento, paro para me informar sobre a locali-
zação da Universidade Nova. Um senhor que trazia um pacote, mos-
trou-se muito prestativo ao me indicar o caminho. Então, Rod segue
viagem, aventura-se durante umas 5 horas (sim, um disfemismo,
como é óbvio), encontra a universidade, 'orienta' o papel e 'dá o
baza', de volta para o Corte Ingles, para ir almoçar com o pai. Lá, ele
repara que o pai traz junto um colega de trabalho, o Charles, que me
diz "nós já nos encontrámos". Incrédulo, pergunto-me "quando?",
para responder quase imediatamente (em voz alta), que 'ele não po-
deria esperar que eu o reconhecesse sem o pacote debaixo do braço',
somente para então retornar à minha incredulidade, afinal...


What are the Odds?

Out of the.... Cabinet?

Direito de cu é rola.
Depois de uma nota porca,
de uns conselhos do meu pai,
e de uma forte reflexão, resolvi sair do Armário.


Eu, Rod Alencar, quero seguir História.

Direito, nada mais era que um enganar-me a mim mesmo.

it's over. agora estou a ser sincero comigo mesmo.


I'M GONNA HAVE SO MUCH FUN *-*

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Humbug


the Arctic Monkeys have evolved.
Now they are a much more calm and civilized band.

Only to say that...

I WANT THE OLD ENRAIGED MONKEYS BACK! :(

(the album is still nice, anyways)


sábado, 1 de agosto de 2009

Lisbon Revisited (1923)



Álvaro de Campos recitado por mim. Alguns de vocês já viram.
Quanto aos outros, espero que gostem.
Há coisas a melhorar, mas achei que era de bom gosto que
eu vos presentiasse com a gravação mais crua.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Poesia Sem Nome N# 1

Falas na liberdade e na
possibilidade de agires sozinha.
Então navega, filha, navega.
Iça as tuas velas, e navega.

Se até hoje, com a âncora a bordo
prestes a ser lançada,
não conseguiste navegar em paz,
não sei como pretendes fazê-lo
ao gosto do bom vento.

Mas navega.
Navega, e sê feliz.
Ou morre, a tentar.
Por que a bordo,
não mais trazes uma âncora

domingo, 19 de julho de 2009

Explicação ao Título do Post Anterior.

Por que que o poensar, ao meu ver, está associado à dificuldade de
se estudar História? Bem, o estudo da História, é o analizar de
questões, as resoluções apresentadas, as seguidas, e as suas conse-
quências. Depois de algum tempo a estudar a disciplina, uma pessoa
que goste de pensar (ou que, para parafrasear Caeiro, "Padeça desse
Mal"), apercebe-se logo que todas matérias da disciplina estão, de
alguma forma, ligadas, e que todas elas estão ligadas à realidade
actualidade. Assim, é de se esperar que essa mesma pessoa fique
incomodada enquanto estuda o "New Deal", e lembra-se que se dis-
cutem, HOJE, a execução (ou não) de obras públicas, na assembléia.

A disciplina acaba por ganhar uma faceta humana, e o que é óptimo
para nós, do ponto de vista do aprendizado, acaba por não ser tão
benéfico para as nossas notas.

O Pensar. Ou, "O porque de o Rod ter tanta dificuldade em, ainda que goste adore, estudar História"

É neste domingo de manhã (que é, na verdade, a manhã de um
domingo), que me apercebo da grandiosidade do que é estudar
História. Tá bem, já há bastante tempo, que sei e refiro que a
História é importante, e estudá-la é genial, por nos ajudar a en-
tender muita coisa, mas referia-me a quando eu parava para
pensar, e pensava na História, ou quando, pontualmente, liga-
va factos actuais à História, durante uma aula, ou assim.

Hoje, simplesmente descobri que sou incapaz de estudar História,
sem que a minha mente flutue. Não que seja a primeira vez que
isto acontece, não, mas é a primeira vez que me apercebo, e ao
mesmo tempo que fico fico chateado, por ter a tarefa "dificultada",
fico também contente, por ter meus conhecimentos afirmados a-
través de factos, e do "sentir", que é superior a todo e qualquer
"saber".

terça-feira, 14 de julho de 2009

Breves filosofias: Y. Ou, X + W + Z

Não sei porque, mas nesta manhã de Sábado (que é, na verdade, um Domingo) dou-me por mim viciado em títulos com a seguinte estrutura: "Nome pequeno e Bonito". Ou, "Nome Grande que explica, extensivamente, o que o outro sintetizou em menos de cinco palavras, através de uma figura de estilo bonitinha". Como devem ter reparado, a única partícula imutável, é o "ou,". Mas não é aí que reside a beleza deste género de título. Esta, reside no que nos é proposto fazer: Definir a mesma coisa, duas vezes. Uma: breve, sintetizada, temperada. Bonita. A outra: longa, demorada, exagerada, crua. Mecânica. Desprovida de qualquer técnica de embelezamento. Um título nesses moldes, remete-me ao começo do Século XX, onde os modernistas se opunham à arte tradicional. Genericamente, este género de título representa o constante confronto entre gerações, que vai alternando. Pôr um nome tão comprido quando "Sargeant Pepper's Lonely Hearts Club Band", num disco durante os 60's, foi visto como algo genial. Ao passo que nos 70's era meramente inteligente, e nos 80's já seria considerado estúpido e fora de moda. Já nos 00's, volta a ser genial, quando uns tais Macacos resovlem lançar um disco chamado "Whatever People Say I Am, That's What I'm No".

E é neste contraste, na própria questão que representa, tanto quanto no contraste em si de cada título específico, que reside a beleza deste tipo de título.

Obs: Today is Gonna be the Day.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

1 out of a million

E viva o levantar da barragem! Já iniciei 3 textos (com este, 4)
no meu caderno, mas anda não terminei nenhum.
E já agora, vou começar mais um.

Volto agora para este aqui. Saldo até agora? 6 posts concluídos,
e um sétimo em progresso (este), a serem postados numa ordem
ainda por definir (e já agora, lembro-me que preciso de um post
detalhado sobre o Alive). Fico contente por estar a escrever, com
intensidade e prazer, uma vez (ou sete vezes) mais. Espero que
me perdoem a ausência. Amanhã será o grande dia, quarta tenho
que levantar o fardamento, e sábado já começo a trabalhar nas
"Marés Vivas". Portanto, já sabem. Todos que querem ver o Rod
aqui a "pagar mico" com calções e boné vermelhos, e uma t-shirt
branca com mangas vermelhas, é só aparecer, entre as 9 e as 14,
na praia de Carcavelos, para poder gargalhar um bocadinho.

domingo, 12 de julho de 2009

Up(to)date.

Bem, a situação é crítica.

O vosso idolatrado Deus pensador amigo Rod, teve um 12
nojento em seu exame de História, e por isso tem sua entrada, na
Faculdade de Direito, comprometida. Por isso, ele tem estudado feito
um estudioso (!!!!), para tentar o 20 na segunda chamada do Exame
Nacional de História, e tentar entrar para Faculdade, ao menos na
segunda chamada. However, ficam aqui os factos mais interessantes
da minha vida, 'de todos os tempos, e da última semana'.

  • Rod comprou um disco de novas bandas na FNAC.
  • Rod anda a estudar. História. O dia todo.
  • Rod anda a dormir cedo
  • Rod foi ao Alive na sexta (teve direito a pontos negros, kooks, prodigy, homens da luta, e a perder a câmera fotográfica)
  • Rod acordou às 11 no dia a seguir, apesar de se ter deitado às 3:30
  • Rod levantou-se às 7 hoje (por livre e espontânea vontade)
  • Rod anda desejoso de postar novamente
  • Rod escreveu 5 posts (até agora), além de ter iniciado uns outros 3, em seu caderno enquanto estudava História.
  • Rod descobriu a cuda pra SIDA
  • Rod acabou por descobrir que a paciente nunca esteve infectada.
  • Rod voltou a dedicar-se à História.
Terça, repito o exame. E dessa vez, tudo correrá fantasticamente.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

"Adormece comigo para sempre!"

Da próxima vez que me apaixonar, hei-de dizer isso à senhora.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Antítese!

“Violent Passion Surrogate. Regularly once a month. We flood the
whole system with adrenin. It’s the complete physiological
equivalent of fear and rage. All the tonic effects of murdering
Desdemona and being murdered by Othello, without any of the
inconveniences.”

“But I like the inconveniences.”

“We don’t,” said the Controller. “We prefer to do things comfortably.”

“But I don’t want comfort. I want God, I want
poetry, I want real danger, I want freedom,
I want goodness. I want sin.”

“In fact,” said Mustapha Mond, “you’re claiming
the right to be unhappy.”

“All right then,” said the Savage defiantly,
“I’m claiming the right to be unhappy.”

“Not to mention the right to grow old and ugly and impotent; the
right to have syphilis and cancer; the right to have too little to eat;
the right to be lousy; the right to live in constant apprehension of
what may happen to- morrow; the right to catch typhoid; the right
to be tortured by unspeakable pains of every kind.”

There was a long silence.

“I claim them all,” said the Savage at last.

Mustapha Mond shrugged his shoulders. “You’re welcome,” he said.

[Excerpt from Aldous Huxley's Brave New World]

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O livro é genial, e não é pouco. Peço desculpa aos que nunca leram, mas aqueles diálogos finais são de outro mundo...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Kantyczka from Rod's point of view

Estou a viciar-me nos polacos Kaczmarski e Gintrowski,
e estou a pesquisar lições de polaco na net.

anyone willing to join-me?

domingo, 14 de junho de 2009

Aos defensores do Português.

Eu não tenho paciência pra estudar português.
Juro que não tenho. A mim, a proposta de
estudo é tão pretenciosa quanto irritante e
disnecessária.

Alguém, por favor, e explica por que raios
andamos praqui a estudar a Mensagem,
Os Lusíadas, o Felizmente Há Luar, o
Memorial do Convento... Ah, e é claro,
a gramática.
Expliquem-me!
Andem lá...

Ou será que não há uma explicação para tal
coisa?

Passamos um ano a estudar essas merdas,
mas para que? A Mensagem, do Grande Pessoa,
fala sobre uma mensagem a todo povo português.
E qual é o momento em que falamos nisso? E qual
é o momento em que nós nos damos conta disso?
Aposto que nem nossos professores sabem,
quanto mais nós?

Na escola, ensinam-nos a decorar coisas.
Natural, há coisas que são pra decorar.
Mas há outras que deveriam ser pensadas, e não
"reditas".

Expliquem-me. por favor.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Reflexão sem Tolstoi, mas com outro Russo.

e aqui estava eu a ouvir legião urbana e a conversar no msn (em vez
de estudar :x ). E eis que de repente (escreve-se separado. ensina-
mentos da Tia Sandra, não há falha) começa a tocar "Teatro dos
Vampiros". E eu penso "epá, eu adoro esta música". E lá comecei a
cantar... Pera... como é mesmo? Não consigo me concentrar enquan-
to oiço "Vento no Litoral", deixa-me mudar de volta. Ah, sim. Então a
música comentou, e eu fui cantando "Sempre Precisei de um pouco
de atenção/ Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto".

...

O Robs acaba de me mostrar o "Rock Band" dos Beatles e agora o
raciocínio foi-se todo pelo ralo. Vou voltar a ouvir a música e...

...

Já está. Como eu dizia, comecei por cantar a música, e lá lembrei da
minha velha questão. Algo mais ou menos como: "epá, até parece
que sou eu a dizer isso. Eu sempre precisei de atenção, eu preciso de
atenção. E nunca soube muito bem quem eu era, começo a descobrir
cada vez mais e melhor. " É bastante pertinente, e sempre volta,
quando oiço a música. Isso leva-me a levantar duas questões.

Número um, por que é que nós precisamos de tanta atenção?
Será que tem a ver com sermos seres sociáveis? Será que é algo que
os que sofrem, é por terem tido falta de atenção na infância?

Número dois, Por que que quase nunca, nós nos conhecemos de
facto? É comum nós pensarmos "eu sei tudo sobre mim", mas raras
são as pessoas, que de facto se conhecem. Acho que só conheço duas
pessoas que são mesmo conscientes de si. Por que que nós, que tan-
toqueremos saber e conhecer, sabemos tão pouco de nós mesmos?
Será medo? É isso?


Bem, o Renato Russo diz que a música é sobre a TÊVÊ. Eu, no inicio,
pensava: "Será que é mesmo sobre a tv e não sobre nós?". Depois,
parei pra pensar e veio-me algo à mente. O que é a TV, se não uma
síntese de nós mesmos? *1

isso tudo lembra-me um sábio ensinamento: 'Uma boa pergunta,
contem em si uma boa resposta.'


Post Scriptum: Perguntaram-me o que eu queria dizer com "a tv
ser uma síntese de nós mesmos. Disseram-me que fui "pouco claro"
Pois bem. Quem faz a tv? Para quem ela é feita? Sobre o que ela
fala? Entenderam?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Oração pelo morto.

ontem, estive a reler um antigo post meu, e cheguei a conclusão de
que "se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento. Não de uhhh!".
Não. Trocadilhos com citações à Renato Russo de lado, eu cheguei
à conclusão de que escrevo muito bem. Mas o que mais me espanta,
é o sentimento de incopetência que eu tenho, ao escrever. Sempre
que eu escrevo, por melhor que me pareça o texto no momento, eu
sempre penso que não é suficiente. E depois, quando leio textos de
outras pessoas, que escrevem bem, costumo pensar "epá, gostava
de saber escrever como ele/ela".

Mas não. Eu escrevo do meu jeito próprio, e não preciso de copiar
os outros, estou bem assim. Melhor que muitos deles.

"Sou mestre da culinária, não posso falar à toa, a manuela em rabada..."

Hoje, foidia santo. Qui... ou melhor, DEUS, actuou em Tires.
Exactamente. Deus estava em "Pneus" e, como não poderia
deixar de ser, lá estava eu a fazer-lhe vénias. E bem que ele
merece...

O concerto começou com "O melhor dia pra casar", passou
por "Insónia", visitou as famosas "A cabritinha" e "Bacalhau
à Portuguesa" (com direito a Deus anunciar que ia "tocar a
música mais romântica que já escreveu", e que os rapazes
apaixonados, que quisessem pedir a rapariga ao seu lado em
namoro, bastava "perguntar-lhe ao som da música, e ao
mesmo tempo que cantava"), brincou um pouco com o fado,
com os rimeiros do interior, ensinou-nos línguas, e até
levou-nos à discoteca com "O meu pópó no teu pipi" para,
no fim, parar o comboio (ou melhor, o carro) na "Garagem
da Vizinha" e deixar a malta toda contente.

Aliás, por falar em comboio, a malta um bocado mais à nossa
frente andava prali a fazer um, que parecia-me até bastante
animado. Diria que por culpa do Maquinista, que tinha um ar
de pessoa bastante alegre.

5 estrelas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

LAST DAY! SHE SAID.... OH BABY DON'T FEEL SO DOWN

último dia de aulas escolares para o resto daminha vida.
de agora em diante, só faculdade.


Tenho o coração aos saltos, parece que estou fazer pipocas aqui dentro.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Merda.

merda,
merda,
merda,
merda,
MERDA!


Porra! Tá bem que eu sou caótico, ok, há algum tempo que já sei.
Mas daí a isso? POR QUE?! Parem de me perseguir, seus cabrões.
Isto não é nenhum conto do Dickinson, não é natal, e fantasmas
não existem.

A sério, que que eu fiz pra me virem chatear a vida?
o que? O QUE?

O estado de caos é tamanho, que após escrever 20 frases e apagar
21, acuso publicamente a minha incopetência, na esperança de um
fio de luz, que me ponha ordem na cabeça.

E no entanto nada aparece.
E cá estou eu.
Sozinho, às duas e quarenta da manhã, com pensamentos caóticos e
incomodativos, a falhar na minha actividade física diária, e a
afogar as minhas mágoas. Ainda mais deplorável é a forma como a
faço. Chafurdo-me na comida, no porno e na internet.

A medida que o tempo passa, e as pessoas começam a debandar da
net, fico ainda mais aflito. Mais vorazmente devoro as bolachas,
maior é a dor de cabeça, mais cansado me sinto.


Merda.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Last Weeek... I said... Oh baby I Feel so... what?

ÚLTIMA SEMANA!
"Pô" (ontem andei a sacar a discografia do legião urbana, e se há
um artista brasileiro que, ao falar, usa muito o "pô",esse artista
é o Renato Russo) não sei bem o porque, masando com uma
espécie de insónia. Não é bem, mas nos últimos três dias tenho
ido dormir já de manhã. Bem, sei lá.

Fora isso, já andei a pesquisar a programação cultural dos três
acessíveis (Cascais, Oeiras e Lisboa), e tenho um pressentimento
de que hei-de divertir-me com eles. Ainda que, por enquanto, só
tenha como certa a minha ida a Tires para assistir Quim Barreiros
na próxima Segunda.

Fora isso, I'm feeling: weird, happy and anxious.

And let 'em come. A última semana, as férias, os exames, e...
a faculdade.


Ah, deixo aqui um parabéns para um amiga que faz anos hoje
(irónicamente, ela deixa de ser criança hoje). Parabéns, Totice.

sábado, 30 de maio de 2009

One Weekaway

Uma semana.
É tudo o que falta.
A seguir a este fim-de-semana, é tudo que terei.
Uma semana d'aulas (daquelas, só pra fazer volume),
e estou livre, para sempre, de aulas em escolas.
Quer dizer, ainda virão as da faculdade, mas é algo
completamente distinto. Outra filosofia, outro feeling.

Outro dia estava e reflectir, e disse-me a mim mesmo:
"Estou, neste momento, a sentir três coisas.
Um saudosismo do tempo escolar passado;
Um receio em perder a escola;
Uma ansiedade pela faculdade"

Aqui, penso compreender Pessoa e a sua necessidade
em ser, não um, mas muitos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

I need to be myself

2:44 da noite de quarta para quinta.
Acompanhado por um Chocafé, um cigarro
(mentalmente, só. i don't smoke), uma lapiseira, dois livros,
um caderno, um som dos oasis e pela coitada da Ana que,
do outro lado da rede, se encontra na mesma situação que eu,
Estudo para o teste de História, que teremos amanhã às 10.
O melhor de tudo, é que apesar de o teste só ser às 10, tenho
Área de Projecto às 8:15. Ouseja... levantar-me às 7.

Porreiro!

No mais, digo que os comunistas têm as costas largas
(digo isto porque lembrei-me que muitas foram as vezes na história
que se fecharam assembleias e parlamentos, por conta de
"ameaças comunistas", que iriam "dar golpes", ou coisas do género)

"Give me gin and tonic. you can have it all, but... how much do you want it?"


Let's Rock!

domingo, 24 de maio de 2009

Where were you while I was Getting Down?

Tentei formalizar, tentei poetizar, mas irritei-me e desisti.
(Como se fosse a primeira vez que eu faço isso na
vida - desistir -)
Vem cá, vem. Eu preciso de ti. Mesmo.
A sério que preciso. Fazes-me falta agora. É só leres ali em
baixo, que a conclusão é óbvia. "A minha única salvação és tu".

Que egoísmo meu... Verdade, sou egoísta. Eu sei, tu sabes,
e talvez mais ninguém. Mas também mais ninguém sabe, o
quão prazeroso é, para mim, ser egoísta.
E por isso quero-te aqui. Aqui, e agora.
Vem cá, anda me salvar.

Uma vez, disse-te que "Segurar a tua mão", era a mais bela
das belas canções, pela singeleza do acto.
Pois bem. Nada mais queria eu neste momento, que segurar
a tua mão. Acho que se fosse capaz de fazê-lo, seria capaz
de esquecer as palavras, e com elas os problemas.

Espero por ti no barulho da noite silenciosa.
Espero por ti, pois só tu me podes salvar neste momento.
Espero por ti.
Ou Seria Por mim?
Não sei, mas não importa.
Ao fim e ao cabo vai dar tudo ao mesmo

As faces das marés das mudanças da Lua.

Eu sou como o mar, vario as marés consoante as luas. Eu, que
costumo estar (ou parecer) alegre, posso mudar de um momento
para o outro, para uma pessoa mais triste.

Mas o que se passa?
Por que que estou tão frequentemente (ou ao menos, mais
frequente do que aquilo que se havia de esperar) triste?

Não sei. às vezes, gosto de revisitar o meu passado recente,
os meus últimos anos de vida no Brasil, e penso: "Nossa, eu
desperdicei aqueles anos da minha vida, com aquelas pessoas.
Se calhar se eu tivesse aproveitado, eu teria sido mais feliz,
talvez eu HOJE fosse mais feliz".

De momento, eu sinto um aperto no peito. Estive a revisitar hoje,
junto de uma amiga da minha antiga turma, momentos e pessoas.
Gostava que tivesse aproveitado aquele tempo. É tão triste para
mim, não ter o que dizer quando me perguntam "então, o que fazias
no Brasil?", "Como é lá com as raparigas?" e etc.
Sinto-me impotente, mais impotente do que costumo me sentir.

Nossa, hoje desci mesmo fundo. Tão fundo, como alguns de vocês
não estão habituados a ouvir de mim. Aliás, a senhora Lógica ordena
que eu não publique esta postagem. Mas o Doutor Sentimento, e o
Professor Alívio insistem que eu o faça. Afinal, neste momento é o
que me resta. Escrever, e (com)partilhar com meus amigos
imaginários, quais moscas, que por aqui andam, estes sofrimentos,
estas dores.
Aliás, a própria brincadeira das moscas e amigos imaginários, é um
descrédito na minha própria pessoa. E por falar em Pessoa, sinto-me
como Campos. Não por saudades da infância que tive, mas por
saudades da infância que não tive.

Escrevo e sem medo. Sem muita lógica. Mentira. Até a coesão é
maior que a de costume. Talvez por conta da seriedade do tema,
talvez só para que possa parecer mais velho, mais sábio, e mais
entendido sobre o assunto.

Escrevo, e relaxo-me ao fazê-lo. A pressão no peito esquerdo alivia
pouco a pouco a cada tecla que carrego, a cada palavra que escrevo,
a cada frase que termino.

No fundo, acho que apenas o faço porque sei que não vos
incomodará. Ou melhor, incomodará aqueles a que deve
incomodar, e não mais.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

And it only took me 5 seconds...

E 5 segundos, foi o tempo entre o post anterior, e o início da
redacção deste. Veio-me logo o tema, e motivo de fala.
A "dizedura" de poesia. Ou, melhor dizendo, a declamação de
poesia.

Eu gosto de poesia, já esclareci isso aqui. Mas gosto ainda mais,
de quando ela é declamada.

Só que, para mim, a poesia declamada entra em outra dimensão.
Não me consigo concentrar no texto, é demasiado abstracto para
mim. Sempre que estou a ouvir poesia declamada, ou oiço-a 30
vezes, ou não sei do que estão a falar.
Mas saber por que? Por que não podemos simplesmente calar-nos,
e desfrutar daquele momento, daquela avalanche de emoções?

Eu tenho boa voz, e como tal, não só gosto de ouvir a poesia, como
também gosto de dizê-la. E tem-me sabido tão bem... tão bem...

Experimentem também. Peguem aquele poema que tanto gostam.
Aquele poema, que já tantas vezes leram ( em silêncio), e leiam em
voz alta. Mas leiam com gosto, com vontade, e a respeitar os pontos.

Uma semana

porra, já não posto há um semana.


chatice. daqui a bocado talvez escreva algo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Área de P***

Pro dia nascer feliz...
Pro dia nascer feliz...

o mundo inteiro acordar e eu ir dormir (1 horita e meia).


ai carago!

Catching Down.

E como vos havia prometido (e prometido é cumprido), tive boa
nota no teste de história. Com muito agrado, digo-vos que tive
17,5. A minha melhor nota num teste de História desde que vim
para Portugal (é quase um nove... se calhar até é a melhor da
minha vida). E esta é a derradeira noite. Amanhã de manhã,
às oito e um quarto, veremos quem são os verdadeiros homens.

Como diria um professor meu: "É aqui que se diferem os meninos
dos homens"

segunda-feira, 11 de maio de 2009

So I don't cry... instead.

Se o sentimento fosse algo racional, eu não tenho nem dúvidas,
de que estaria a chorar neste exacto instante. A medida que
hoje, em área de projecto, lia o blog do professor Luis Rasquilha,
os meus pensamentos eram um real paradoxo. Ora eu
sentia-me alegre e contente por aquilo estar ali, ora eu
sentia-me irritado e desesperado, por termos que incorporar uma
grande parte daquilo no nosso trabalho, e o nosso tempo ser curto.

Bem, enquanto eu não choro, tentarei controlar os gritos que
minha cabeça dá internamente, pois eles começam a ecoar pelo corpo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Zeit

De repente, senti uma vontade de postar. E, just when I was
going to start wondering, eu lembrei-me de uma música dos
Muse: "and now time is running ouut..."

Trabalho amanhã, dossier e teste pra semana que vem,
teste (global) na semana a seguir, 5 horas de estudos diários,
exames a pouco mais de um mês de distância...


e eu canto: "And now time is runnning out..."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Someday...

Ando viciado numa música dos Strokes de nome someday,
cujas lyrics começam:


"In many ways, they'll miss the good old days
Someday, someday
Yeah, it hurts to say, but I want you to stay
Sometimes, sometimes

When we was young, oh man, did we have fun
Always, always
Promises, they break before they're made
Sometimes, sometimes"


Não sou muito de andar praí a analizar letras de música, mas
Isto lembra-me de acontecimentos recentes. Os momentos de
nostalgia que passo, ao ver o orkut de ex colegas de turma,
a felicidade que tenho em falar com uma amiga que já não via
desde a quinta série e, sobretudo, o medo que a entrada na
faculdade representa.

O que vai ser da minha vida? Uma revolução, talvez?
Não reclamo, não reclamo. Aliás, reclamo sim. Mas reclamo do
momento actual. da Inércia que são meus fins-de-semanas,
da inércia que é a minha vida social. E porque esse medo tão
grande, em deixar que a revolução em minha vida aconteça?

Eu já passei por tanto nos últimos dois anos e meio (neste
momento, minha consciência luta. metade diz que não foi
assim tanto, e outra diz-me que foi assim tanto, e que tenho que
aprender a dar mais valor a mim próprio), que seria suficiente
para saber que toda mudança vem para bem, e para mal.

Mas onde mora o medo? Talvez o receio de não conseguir
corresponder as expectativas? Talvez o medo de falhar...
Sempre este, sempre este... Mas eu bem sei que, pior que falhar
ao tentar, é falhar sem sequer tentar, desistir.

Agora, sou obrigado a estudar cinco horas por dia. Irritei-me com
meu pai, pela decisão. Mas será que ele não tem razão? Eu canto
para todos os ventos, que serei um advogado, e serei grandioso, e
isso e aquilo, mas quase nada faço para, sequer, assegurar a minha
entrada na faculdade.

Parece-me que chegou a hora de crescer.
Havia de chegar "someday", e esse "someday" é hoje.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A lil bit o' chaos.

E aqui estou eu, a por em prática a teoria por mim explanada
no post anterior. Apetece-me escrever. Sobre muito. Sobre
nada. Inspiração? Zero. Simplesmente sentei-me, assentei-me
as mãos, e comecei a digitar (acompanhado por uma bela sandes
mista).

Foda-se, é tarde. Porque que eu não vou dormir? Amanhã acordo
cedo e tudo... Deve ser por estar a conversar com a Kate. A baixa
frequência dela na net, somada a presença dela neste momento,
fazem com que eu deseje estar a falar com ela sempre. E porque?
(E agora chamo o professor Pedro para a conversa) O Espelho.
Mais que nunca, sinto nela o meu espelho (e sinto-me contente, e
mais bem reflectido ainda, quando ela me garante a reciprocidade).
[porra, não lembrava que franz ferdiand fosse tão bom]
E por falar no homem, que bela casa que ele tem. Não, não era
isso... sim, era o Nietzsche. Desde a última citação do homem ao
filósofo malão profissional (a metáfora do camelo, do leão e da
criança), que me tenho perguntado: "Será que já tenho maturidade
suficiente para ler Nietzsche?".

O uso da palavra "malão" lembrou-me dos meus tempos de fórum.
E, inalteravelmente, lembrou-me do Marvel, e da sua mais profunda
frase uma vez proferida para a minha pessoa: "A vida é mais urgente
que uma música de 20 minutos". Lembro-me que há poucas semanas
entendi finalmente o significado desta frase, comentei com o Rick,
mas não cheguei a postar sobre ela. Portanto, é algo que ainda vos
fico a dever. Estive, aliás, a rever (por alto) meus antigos posts.
Intenção? Descobrir se havia postado sobre a frase em questão.
A medida que ia lendo, também me ia notando da qualidade que
tenho como escritor. Mas também fui parar em outra questão: Blogs.

O que é um blog? o que é eu estar a contar a minha vida aqui, para
vocês? E aliás, quem são vocês? vocês existem?

Grandes posts costumam ter o problema de serem difíceis de
comentar. Quer seja pela variedade de assuntos, quer seja pela
dificuldade de leitura. Portanto, fico-me por aqui, e hei-de
desenvolver algumas destas ideias, futuramente.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Breves filosofias: O escrever no blog.

eu tenho alguns amigos com blogs. gosto de ler o que escrevem,
penso que neste recanto em que parece que ninguém vai ler
sentimos-nos seguros para falar sobre várias coisas, que
normalmente teríamos mais dificuldade em falar com as pessoas.
Como tal, gosto de ler o que meus amigos escrevem, e costumo
pedir-lhes os posts quando eles demoram muitos dias a a aparecer.
Uma coisa que é normal me responderem, e desagrada-me imenso,
é: "sem inspiração".

ok, até aqui, normal. constatação de factos, um parecer, e só.

início da filosofia:

escrever num blog, não é o mesmo que escrever para a escola.
regras? parâmetros? bases? elementos aglutinadores?
que safodam elestodos.
escrever no blog é uma arte. é um momento de libertação,
onde a alma fala (muito) mais alto que a mente. E como toda
e qualquer arte, ela pode ser mais regrada, ou mais 'liberal'.

posto isto, qual é, ao meu ver, a melhor forma de se escrever
no blog?
Todas. O que é preciso é diversidade.
às vezes, escrevemos aquelas coisas tão bonitas pra escola,
que nos enchem de orgulho e apetece-nos mostrar a todos.
Pomo-la aqui.
às vezes estamos aflitos, angustiados, e apetece-nos desabafar.
Desabafamos aqui.

(etc.)

parem de encher o mundo de regras, onde não é preciso.
libertem-se. para falar, nem sempre é preciso inspiração.
às vezes, só é preciso falar.


(afinal não era assim tão breve)

um big fail.

Rod - diz:
OMG!
Rod - diz:
ya beber o ultimo restinho de água da garrafa.
Rod - diz:
mas a água não saiu
Rod - diz:
PORQUE?!
Rod - diz:
a tampa continuava ON


*jumps from the balcony*

O indiealismo nacional

E é com MUITO AGRADO. (MUITO MESMO.), que partilho
com meus amigos indies mais desavisados, que amanha (30/04),
os 'doismileoito' tocam na fnac do cascais shopping às 22h (eu vou),
e que daqui uma semana (dia 07/05), são os pontos negros que vão
à fnac do chiado. E eu também vou.


Estou contente.

ah, e já agora, o teste de história correu lindamente.

feito com meras 4 horas de sono em cima, o ter ficado até às 5 a
estudar foi crucial para a minha boa nota (que estou a prever).
Ao iniciar o estudo, deparei-me com o que já sabia: Nada sabia eu
sobre aquela merda. E lá foram. 5 breves horas (que pareciam cada
vez mais breves) a estudar, que valeram-me imenso.

Mas isso foi ontem. aliás, de antesdeontem para ontem.
Hoje também acordei cedo, mas foi para ir ao consulado encerrar
'a cena' do alistamento militar.


E já vão dois fardos a menos nos meus ombros.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sobre a cultura

E viva a acessibilidade à cultura!

E VIVA A QUASI!

E VIVA A FNAC!

E vivam aqueles que foram dos 10 euros (nove e cinquenta aliás)
mais bem APLICADOS da minha vida!


Que pasa? Pasa Esto!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Sobre Spínola

O General Spínola, fora um dos mais influentes militares
no pré, no durante e no pós revolução de 25 de Abril.
Na escola, a nossa professora de história pediu-nos que
fizéssemos uma ficha de leitura sobre um texto que contava,
resumidamente, a história de fantástica pessoa.


A seguir a execução da tarefa, fiquei emocionalmente tocado
com o que eu havia escrito, e senti-me na obrigação de
partilha-lo convosco, meus prezados leitores.

A história de Spínola é uma das coisas mais importantes a se reter deste período da história. Não só por se ter levantado, de forma ímpar, contra o Estado Novo, mas também por tê-lo feito quando era um general que, devido ao seu alto posto, não era tão carente da liberdade como o povo. Mas não ficou por aí. Tanto era movido pela justiça que, mesmo a seguir à revolução, continuou a sua luta pela democracia. E, uma vez mais, lá teve que dar o peito às balas, e erguer-se contra os inimigos da democracia (que agora eram os Comunistas de extrema-esquerda do PCP), quando viu que esta estava amea-çada. E perdeu, perdeu, perdeu. Mas nunca desistiu. Se, a seguir ao 11 de Março (de 1975), nada mais fez para tentar afastar os extremistas do poder, é porque não foi preciso. A democracia havia vencido, e para Spínola, já não havia o que fazer.
Spínola foi é mais que um importante homem na história. Spínola é a síntese de perseverança, valores, justiça, e amor à pátria. Spínola, é um exem-plo de homem a ser seguido por todos. Se hoje podemos dizer que somos livres, o Spínola é um dos homens que mais merecem os nossos agradecimentos.

Obrigado General Spínola. Obrigado por quem eu sou. Mas sobretudo, obrigado por quem eu posso vir a ser.

Rodrigo Alencar.

sábado, 25 de abril de 2009

Indieagações e divagações.

Venho aqui agora, por vários motivos.
Por me sentir obrigado (já que não posto há vários dias),
por me sentir cansado (de tanto pensar), mas também
por me sentir necessitado (sinto-me carente. muito, muito,
carente), e por ver este acto como uma bela forma de
libertação. É gratificante poder fazer isto, e saber que
posso fazê-lo. É como o amigo sempre lá por mim, que sabe
tanto de mim quanto eu mesmo.

Neste momento passam-me inúmeras coisas pela cabeça.
Desde a insatisfação com o estado do meu pé,
a um sentimento de culpa por ainda não me estar a
aplicar em história, e a passar pela minha infelicidade
com muitas coisas do que eu sou actualmente.

Apetece-me mudar. E não é pouco.
Nem a vontade, nem a quantidade.
Mas o caminho é longo, e difícil. Eu sei que sou capaz,
mas não sei se creio. O sentimento destoa demasiado da
lógica, neste aspecto.


Tenho vontade de comer, mas não posso. não devo.
Acho que é hora de crescer.

terça-feira, 21 de abril de 2009

And then there were four...

E como não podia deixar de ser... já cá canta uma entorse.
a Quarta. Uma por cada ano em Portugal.


Vou considerar a hipótese de concorrer para o guiness como
o tipo que sofreu mais entorses nos pés.


será que eu vou longe?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Da série "Breves Filosofias": A Farofa

Dou hoje início a uma série vitalícia em meu blog.
A chamda série "Breves Filosofias", onde serão postadas
as minhas simples, rápidas, importantes e eficazes
filosofias (que, nem sempre são de minha autoria, mas
são sempre por mim seguidas.)

Há duas coisas a se saber sobre a farofa.

Nº 1 - Existem dois tipos de farofa. A Farofa por
excelência, aquela feita da farinha, etc. e a "farofa
das massas", que é o Queijo Ralado. O Queijo ralado
acompanha as massas, e a Farofa acompanha qualquer outro
prato, desde que não seja massa.

Nº 2 - Um prato nunca fica pior, ao se adicionar a farofa.
Um prato horrível, torna-se comível ao se adicionar farofa
Um prato comível, torna-se decente ao se adicionar farofa
Um prato decente, torna-se bom ao se adicionar farofa.
Um prato bom, torna-se muito bom ao se adicionar farofa.
Um prato muito bom, torna-se divinal a ao se adicionar farofa.
Um prato divinal, torna-se... não há pratos divinais sem se
adicionar farofa.

A Puta das Obras...

Bem, recente-mente (foi de propósito), fizémos (este também) obras
cá em casa. Mais precisa-mente (assim como este, e todos os
seguintes no post em questão), na casa de banho principal, que está
agora toda re-modelada. Pois bem, essas obras em questões
trouxeram coisa(s) boa(s), mas também trouxeram
coisas más. Nomeada-mente, um monte de pó fino (não, não é coca)
das merdas dos azulejos e bocados de paredes que foram partidos.
Pois bem, o tal pó fino (que de fino, só a composição física, pois as
suas maneiras e educação deixam a desejar) é pior que as (Budapestes) Pragas que dEUS
mandou ao Nilo, e espalha-se com facilidade tamanha, tendo como
única vantagem, o facto de não procriar.

"Pois bem, Rodrigo. Fizeste obras na casa de banho e tens um
pó fino chato. Que raios temos nós que ver com isso?"

Então... meus caros, queridos e amados leitores (ou como diriam
meus amigos: "alucinações"), eu estive 4 dias (aka "eternity")
sem postar, por ter ficado (doente) fudido do
nariz (uma merda de uma alergia), tive 3 dias sem net, tenho o
pc (mais) fudido (do que já andava), e tenho o monitor (que era
a parte do pc que estava em melhor estado) a apresentar menus
constantemente, como se eu anda-se a carregar nos botões.

E a quem eu culpo de tudo isto? A PUTA DAS OBRAS E O PUTO
DO PÓ FINO.

Um dia hei-de criar uma brigada contra o pó fino, mas até lá,
con-tento-me a tentar descobrir o porque de eu ter considerado tão
fulcral, faltar à área de projecto amanhã.