terça-feira, 14 de julho de 2009

Breves filosofias: Y. Ou, X + W + Z

Não sei porque, mas nesta manhã de Sábado (que é, na verdade, um Domingo) dou-me por mim viciado em títulos com a seguinte estrutura: "Nome pequeno e Bonito". Ou, "Nome Grande que explica, extensivamente, o que o outro sintetizou em menos de cinco palavras, através de uma figura de estilo bonitinha". Como devem ter reparado, a única partícula imutável, é o "ou,". Mas não é aí que reside a beleza deste género de título. Esta, reside no que nos é proposto fazer: Definir a mesma coisa, duas vezes. Uma: breve, sintetizada, temperada. Bonita. A outra: longa, demorada, exagerada, crua. Mecânica. Desprovida de qualquer técnica de embelezamento. Um título nesses moldes, remete-me ao começo do Século XX, onde os modernistas se opunham à arte tradicional. Genericamente, este género de título representa o constante confronto entre gerações, que vai alternando. Pôr um nome tão comprido quando "Sargeant Pepper's Lonely Hearts Club Band", num disco durante os 60's, foi visto como algo genial. Ao passo que nos 70's era meramente inteligente, e nos 80's já seria considerado estúpido e fora de moda. Já nos 00's, volta a ser genial, quando uns tais Macacos resovlem lançar um disco chamado "Whatever People Say I Am, That's What I'm No".

E é neste contraste, na própria questão que representa, tanto quanto no contraste em si de cada título específico, que reside a beleza deste tipo de título.

Obs: Today is Gonna be the Day.

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