terça-feira, 13 de setembro de 2011

Doze de Setembro.

Não sei porque te amo.


Posso dizer que é por seres linda, fruto dos teus belos olhos castanhos da cor da avelã (cor do mel quando exposto à luz), da tua tez alva e do teu peculiar cabelo. Posso também dizer que é por causa do teu metro e 'cinquentessete' de grandeza poética, que faz-me sentir tão grande e tão bem quando te abraço. Posso dizer o quanto adoro o gosto musical, com tantas semelhanças quando comparado ao meu, que posso fechar os olhos e dizer-te "escolhe algo para eu ouvir". A tua fascinante inteligência, sempre activa e reflexiva, pronta a ouvir e a falar. Também há o teu magnífico acervo culinário ao qual já fui levemente exposto (e que adorei mesmo aquilo que classificaste como lixo). Sem esquecer a tua grandeza emotiva, gigante num corpo pequeno.

Posso dizer isto tudo (e muito mais) sobre ti.
Contudo, não sei dizer qual (ou quais) destes me fez apaixonar por ti. Talvez todos juntos, talvez nenhum.


Mas quanto a uma coisa, não tenho dúvidas:
Eu te amo.