quinta-feira, 30 de abril de 2009

Breves filosofias: O escrever no blog.

eu tenho alguns amigos com blogs. gosto de ler o que escrevem,
penso que neste recanto em que parece que ninguém vai ler
sentimos-nos seguros para falar sobre várias coisas, que
normalmente teríamos mais dificuldade em falar com as pessoas.
Como tal, gosto de ler o que meus amigos escrevem, e costumo
pedir-lhes os posts quando eles demoram muitos dias a a aparecer.
Uma coisa que é normal me responderem, e desagrada-me imenso,
é: "sem inspiração".

ok, até aqui, normal. constatação de factos, um parecer, e só.

início da filosofia:

escrever num blog, não é o mesmo que escrever para a escola.
regras? parâmetros? bases? elementos aglutinadores?
que safodam elestodos.
escrever no blog é uma arte. é um momento de libertação,
onde a alma fala (muito) mais alto que a mente. E como toda
e qualquer arte, ela pode ser mais regrada, ou mais 'liberal'.

posto isto, qual é, ao meu ver, a melhor forma de se escrever
no blog?
Todas. O que é preciso é diversidade.
às vezes, escrevemos aquelas coisas tão bonitas pra escola,
que nos enchem de orgulho e apetece-nos mostrar a todos.
Pomo-la aqui.
às vezes estamos aflitos, angustiados, e apetece-nos desabafar.
Desabafamos aqui.

(etc.)

parem de encher o mundo de regras, onde não é preciso.
libertem-se. para falar, nem sempre é preciso inspiração.
às vezes, só é preciso falar.


(afinal não era assim tão breve)

um big fail.

Rod - diz:
OMG!
Rod - diz:
ya beber o ultimo restinho de água da garrafa.
Rod - diz:
mas a água não saiu
Rod - diz:
PORQUE?!
Rod - diz:
a tampa continuava ON


*jumps from the balcony*

O indiealismo nacional

E é com MUITO AGRADO. (MUITO MESMO.), que partilho
com meus amigos indies mais desavisados, que amanha (30/04),
os 'doismileoito' tocam na fnac do cascais shopping às 22h (eu vou),
e que daqui uma semana (dia 07/05), são os pontos negros que vão
à fnac do chiado. E eu também vou.


Estou contente.

ah, e já agora, o teste de história correu lindamente.

feito com meras 4 horas de sono em cima, o ter ficado até às 5 a
estudar foi crucial para a minha boa nota (que estou a prever).
Ao iniciar o estudo, deparei-me com o que já sabia: Nada sabia eu
sobre aquela merda. E lá foram. 5 breves horas (que pareciam cada
vez mais breves) a estudar, que valeram-me imenso.

Mas isso foi ontem. aliás, de antesdeontem para ontem.
Hoje também acordei cedo, mas foi para ir ao consulado encerrar
'a cena' do alistamento militar.


E já vão dois fardos a menos nos meus ombros.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sobre a cultura

E viva a acessibilidade à cultura!

E VIVA A QUASI!

E VIVA A FNAC!

E vivam aqueles que foram dos 10 euros (nove e cinquenta aliás)
mais bem APLICADOS da minha vida!


Que pasa? Pasa Esto!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Sobre Spínola

O General Spínola, fora um dos mais influentes militares
no pré, no durante e no pós revolução de 25 de Abril.
Na escola, a nossa professora de história pediu-nos que
fizéssemos uma ficha de leitura sobre um texto que contava,
resumidamente, a história de fantástica pessoa.


A seguir a execução da tarefa, fiquei emocionalmente tocado
com o que eu havia escrito, e senti-me na obrigação de
partilha-lo convosco, meus prezados leitores.

A história de Spínola é uma das coisas mais importantes a se reter deste período da história. Não só por se ter levantado, de forma ímpar, contra o Estado Novo, mas também por tê-lo feito quando era um general que, devido ao seu alto posto, não era tão carente da liberdade como o povo. Mas não ficou por aí. Tanto era movido pela justiça que, mesmo a seguir à revolução, continuou a sua luta pela democracia. E, uma vez mais, lá teve que dar o peito às balas, e erguer-se contra os inimigos da democracia (que agora eram os Comunistas de extrema-esquerda do PCP), quando viu que esta estava amea-çada. E perdeu, perdeu, perdeu. Mas nunca desistiu. Se, a seguir ao 11 de Março (de 1975), nada mais fez para tentar afastar os extremistas do poder, é porque não foi preciso. A democracia havia vencido, e para Spínola, já não havia o que fazer.
Spínola foi é mais que um importante homem na história. Spínola é a síntese de perseverança, valores, justiça, e amor à pátria. Spínola, é um exem-plo de homem a ser seguido por todos. Se hoje podemos dizer que somos livres, o Spínola é um dos homens que mais merecem os nossos agradecimentos.

Obrigado General Spínola. Obrigado por quem eu sou. Mas sobretudo, obrigado por quem eu posso vir a ser.

Rodrigo Alencar.

sábado, 25 de abril de 2009

Indieagações e divagações.

Venho aqui agora, por vários motivos.
Por me sentir obrigado (já que não posto há vários dias),
por me sentir cansado (de tanto pensar), mas também
por me sentir necessitado (sinto-me carente. muito, muito,
carente), e por ver este acto como uma bela forma de
libertação. É gratificante poder fazer isto, e saber que
posso fazê-lo. É como o amigo sempre lá por mim, que sabe
tanto de mim quanto eu mesmo.

Neste momento passam-me inúmeras coisas pela cabeça.
Desde a insatisfação com o estado do meu pé,
a um sentimento de culpa por ainda não me estar a
aplicar em história, e a passar pela minha infelicidade
com muitas coisas do que eu sou actualmente.

Apetece-me mudar. E não é pouco.
Nem a vontade, nem a quantidade.
Mas o caminho é longo, e difícil. Eu sei que sou capaz,
mas não sei se creio. O sentimento destoa demasiado da
lógica, neste aspecto.


Tenho vontade de comer, mas não posso. não devo.
Acho que é hora de crescer.

terça-feira, 21 de abril de 2009

And then there were four...

E como não podia deixar de ser... já cá canta uma entorse.
a Quarta. Uma por cada ano em Portugal.


Vou considerar a hipótese de concorrer para o guiness como
o tipo que sofreu mais entorses nos pés.


será que eu vou longe?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Da série "Breves Filosofias": A Farofa

Dou hoje início a uma série vitalícia em meu blog.
A chamda série "Breves Filosofias", onde serão postadas
as minhas simples, rápidas, importantes e eficazes
filosofias (que, nem sempre são de minha autoria, mas
são sempre por mim seguidas.)

Há duas coisas a se saber sobre a farofa.

Nº 1 - Existem dois tipos de farofa. A Farofa por
excelência, aquela feita da farinha, etc. e a "farofa
das massas", que é o Queijo Ralado. O Queijo ralado
acompanha as massas, e a Farofa acompanha qualquer outro
prato, desde que não seja massa.

Nº 2 - Um prato nunca fica pior, ao se adicionar a farofa.
Um prato horrível, torna-se comível ao se adicionar farofa
Um prato comível, torna-se decente ao se adicionar farofa
Um prato decente, torna-se bom ao se adicionar farofa.
Um prato bom, torna-se muito bom ao se adicionar farofa.
Um prato muito bom, torna-se divinal a ao se adicionar farofa.
Um prato divinal, torna-se... não há pratos divinais sem se
adicionar farofa.

A Puta das Obras...

Bem, recente-mente (foi de propósito), fizémos (este também) obras
cá em casa. Mais precisa-mente (assim como este, e todos os
seguintes no post em questão), na casa de banho principal, que está
agora toda re-modelada. Pois bem, essas obras em questões
trouxeram coisa(s) boa(s), mas também trouxeram
coisas más. Nomeada-mente, um monte de pó fino (não, não é coca)
das merdas dos azulejos e bocados de paredes que foram partidos.
Pois bem, o tal pó fino (que de fino, só a composição física, pois as
suas maneiras e educação deixam a desejar) é pior que as (Budapestes) Pragas que dEUS
mandou ao Nilo, e espalha-se com facilidade tamanha, tendo como
única vantagem, o facto de não procriar.

"Pois bem, Rodrigo. Fizeste obras na casa de banho e tens um
pó fino chato. Que raios temos nós que ver com isso?"

Então... meus caros, queridos e amados leitores (ou como diriam
meus amigos: "alucinações"), eu estive 4 dias (aka "eternity")
sem postar, por ter ficado (doente) fudido do
nariz (uma merda de uma alergia), tive 3 dias sem net, tenho o
pc (mais) fudido (do que já andava), e tenho o monitor (que era
a parte do pc que estava em melhor estado) a apresentar menus
constantemente, como se eu anda-se a carregar nos botões.

E a quem eu culpo de tudo isto? A PUTA DAS OBRAS E O PUTO
DO PÓ FINO.

Um dia hei-de criar uma brigada contra o pó fino, mas até lá,
con-tento-me a tentar descobrir o porque de eu ter considerado tão
fulcral, faltar à área de projecto amanhã.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

And the Winner is...

10/07!

E não, não é por ser o dia em que fazes anos, meu caro
amigo. O Dia escolhido em questão, é referente ao Alive!
(ou para os desentendidos, Optimus/Oeiras Alive), um
dos mais 'badalados' festivais de música, se não o mais,
da zona envolvente de Lisboa.

Posto isso, devo dizer que estou com um grande problema.
Mas um bom 'grande problema', daqueles que até nos dá
gozo tê-lo. O Cartaz é bom. MUITO BOM, e eu não sei qual
roteiro que eu farei, e quais bandas assistirei. Por isso, é de
se esperar da minha parte, uma grande parte do tempo
despendido em pesquisas para tentar definir uma espécie
de hierarquia entre as bandas presentes no dia em questão.


Bem, agora eu vou andando, que tenho que fazer um pouco
mais de 'pesquisa'.

hmmm... Hadouken! ou Late of the Pier?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Speech.

Depois de uns dois ou três dias sem fazer novo post
(Eu queria manter o poema no topo do blog)
Venho aqui, para dizer a beleza que foi a volta as aulas:
Foi de facto muito bela.

Com licença.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

É a vida. E o banheiro (casa de banho)

E a mim, apetece-me gritar.
E Correr, e cantar, e dançar...
Pera!

Mas que raio!
Correr, dançar?
estou quase a cair de tanto sono.
quase a cair de tanto cansaço.
como posso querer eu correr, e cantar, e dançar?

o meu mestre vinícius, teria um nome para isso.
Talvez... analogia, quem sabe... eufemismo.
muito provavelmente, metáfora.

mas para mim, é mais uma hipálage.
Há uma transferência;
não sou eu quem quer correr, cantar e dançar.

É o meu coração.
e a minha alma.

porque o corpo (por esta noite, ao menos)
já tombou.

C'est la vie. Et le Bonheur

Estou feliz. É raro sentir-me tão feliz quanto senti-me hoje.

apesar de ter madrugado por nada (consulado fechado), acabei
por ter tudo (ou quase). Livros novos, passeio pela fnac do chiado,
almoço com meu pai, descobrimento do indie portugues...
Mas acima de tudo, o que mais me inspira a
escrever agora (que na verdade, nada mais foi que dar início ao
ímpeto que é este de agora), é o meu novo poster que está colado
na parede à minha frente, sobre o monitor. Desta vez, consegui.
Estava lá o 90. Aquele, com 6 gajas e 6 albums. Relics... não,
pera, deixa-me olhar pra ele, que não começa assim. AH!
Atom Heart Mother, Relics, Dark Side of the Moon, Wish You
Were Here, The Wall e Animals.


Que felicidade...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Happyness is a warm piece of news.

Estou contente, muito contente.
Estou contente porque acabei de ler que os Prodigy
vêm ao Alive no dia 10.

"Rod, gostas de prodigy?".
"não, não gosto de prodigy"
"Então por que raios tás feliz com a vinda deles?"

então... ao ver isso anunciado no site, fui 'correndo' contar ao meu
caro amigo Rui, que é grande apreciador da banda. Entretanto,
ele perguntou-me o que haveriapara além de prodigy no dia 10.
Fui verificar, e transcrevi-lhe as bandas. A minha atenção foi
atiçada por uma banda portuguesa, chamada "Os Pontos Negros",
a qual já tinha visto o nome em alguns lados (não me perguntem
onde), mas não sabia exactamente o estilo deles. Pois bem, fui ao
myspace dos tais músicos (portanto, theirspace), e aquelas
guitarradas iniciais não enganam. Os gajos são INDIES, pá!
E indies DOS BONS!

Isso somado às primeiras impressões bastante positivas que tive
ao ouvir X-Wife, e as boas referências que me fizeram sobre os
doismileoito e os Vicious Five, só tenho uma coisa a dizer:

HÁ VIDA INDIE EM PORTUGAL!
E INDIE DE QUALIDADE!

Meu coração saltita de felicidade, e meus dedos não param de
dançar contentes no teclado do meu barulhento computador.

Agora adeus, que vou garimpar um bocado de discos indies
portugueses.

Taking Shots out of You

Só pra vos avisar que agora eu também tenho um deviant.

http://rodalencar.deviantart.com/

terça-feira, 7 de abril de 2009

friendship Grace never end (or was it Will?)



hoje tive mais um belíssimo dia acompanhado por um amigo.
um óptimo amigo, diga-se de passagem, que se está a tornar,
cada vez mais, um melhor amigo.

Tivemos a fazer uma coisa que eu sempre quis fazer.
Anhar, sim senhor, mas não em casa. Na rua. e lá fomos nós
fazer a praia de Carcavelos 4 vezes, mais uma ida e volta
no percurso Praia de Carcavelos - Praia de Paço D'arcos.

Discutimos, conversámos, ficámos com os rostos vermelhos
(literalmente), reparámos que na praia há mais raparigas
desacompanhadas de rapazes, que rapazes desacompanhados
de raparigas, e começámos até a esboçar a criação de um
blog em conjunto. A ideia agrada-me, acho que vou
dispensar algum tempo a pensar nisso.


Obrigado, man. És importante pra mim.


(ps: não, nós não parecemos um casal de homossexual.
mas eu só digo isso, por não estar a ver por fora :x)