sexta-feira, 19 de junho de 2009

Antítese!

“Violent Passion Surrogate. Regularly once a month. We flood the
whole system with adrenin. It’s the complete physiological
equivalent of fear and rage. All the tonic effects of murdering
Desdemona and being murdered by Othello, without any of the
inconveniences.”

“But I like the inconveniences.”

“We don’t,” said the Controller. “We prefer to do things comfortably.”

“But I don’t want comfort. I want God, I want
poetry, I want real danger, I want freedom,
I want goodness. I want sin.”

“In fact,” said Mustapha Mond, “you’re claiming
the right to be unhappy.”

“All right then,” said the Savage defiantly,
“I’m claiming the right to be unhappy.”

“Not to mention the right to grow old and ugly and impotent; the
right to have syphilis and cancer; the right to have too little to eat;
the right to be lousy; the right to live in constant apprehension of
what may happen to- morrow; the right to catch typhoid; the right
to be tortured by unspeakable pains of every kind.”

There was a long silence.

“I claim them all,” said the Savage at last.

Mustapha Mond shrugged his shoulders. “You’re welcome,” he said.

[Excerpt from Aldous Huxley's Brave New World]

----------------------------------------


O livro é genial, e não é pouco. Peço desculpa aos que nunca leram, mas aqueles diálogos finais são de outro mundo...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Kantyczka from Rod's point of view

Estou a viciar-me nos polacos Kaczmarski e Gintrowski,
e estou a pesquisar lições de polaco na net.

anyone willing to join-me?

domingo, 14 de junho de 2009

Aos defensores do Português.

Eu não tenho paciência pra estudar português.
Juro que não tenho. A mim, a proposta de
estudo é tão pretenciosa quanto irritante e
disnecessária.

Alguém, por favor, e explica por que raios
andamos praqui a estudar a Mensagem,
Os Lusíadas, o Felizmente Há Luar, o
Memorial do Convento... Ah, e é claro,
a gramática.
Expliquem-me!
Andem lá...

Ou será que não há uma explicação para tal
coisa?

Passamos um ano a estudar essas merdas,
mas para que? A Mensagem, do Grande Pessoa,
fala sobre uma mensagem a todo povo português.
E qual é o momento em que falamos nisso? E qual
é o momento em que nós nos damos conta disso?
Aposto que nem nossos professores sabem,
quanto mais nós?

Na escola, ensinam-nos a decorar coisas.
Natural, há coisas que são pra decorar.
Mas há outras que deveriam ser pensadas, e não
"reditas".

Expliquem-me. por favor.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Reflexão sem Tolstoi, mas com outro Russo.

e aqui estava eu a ouvir legião urbana e a conversar no msn (em vez
de estudar :x ). E eis que de repente (escreve-se separado. ensina-
mentos da Tia Sandra, não há falha) começa a tocar "Teatro dos
Vampiros". E eu penso "epá, eu adoro esta música". E lá comecei a
cantar... Pera... como é mesmo? Não consigo me concentrar enquan-
to oiço "Vento no Litoral", deixa-me mudar de volta. Ah, sim. Então a
música comentou, e eu fui cantando "Sempre Precisei de um pouco
de atenção/ Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto".

...

O Robs acaba de me mostrar o "Rock Band" dos Beatles e agora o
raciocínio foi-se todo pelo ralo. Vou voltar a ouvir a música e...

...

Já está. Como eu dizia, comecei por cantar a música, e lá lembrei da
minha velha questão. Algo mais ou menos como: "epá, até parece
que sou eu a dizer isso. Eu sempre precisei de atenção, eu preciso de
atenção. E nunca soube muito bem quem eu era, começo a descobrir
cada vez mais e melhor. " É bastante pertinente, e sempre volta,
quando oiço a música. Isso leva-me a levantar duas questões.

Número um, por que é que nós precisamos de tanta atenção?
Será que tem a ver com sermos seres sociáveis? Será que é algo que
os que sofrem, é por terem tido falta de atenção na infância?

Número dois, Por que que quase nunca, nós nos conhecemos de
facto? É comum nós pensarmos "eu sei tudo sobre mim", mas raras
são as pessoas, que de facto se conhecem. Acho que só conheço duas
pessoas que são mesmo conscientes de si. Por que que nós, que tan-
toqueremos saber e conhecer, sabemos tão pouco de nós mesmos?
Será medo? É isso?


Bem, o Renato Russo diz que a música é sobre a TÊVÊ. Eu, no inicio,
pensava: "Será que é mesmo sobre a tv e não sobre nós?". Depois,
parei pra pensar e veio-me algo à mente. O que é a TV, se não uma
síntese de nós mesmos? *1

isso tudo lembra-me um sábio ensinamento: 'Uma boa pergunta,
contem em si uma boa resposta.'


Post Scriptum: Perguntaram-me o que eu queria dizer com "a tv
ser uma síntese de nós mesmos. Disseram-me que fui "pouco claro"
Pois bem. Quem faz a tv? Para quem ela é feita? Sobre o que ela
fala? Entenderam?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Oração pelo morto.

ontem, estive a reler um antigo post meu, e cheguei a conclusão de
que "se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento. Não de uhhh!".
Não. Trocadilhos com citações à Renato Russo de lado, eu cheguei
à conclusão de que escrevo muito bem. Mas o que mais me espanta,
é o sentimento de incopetência que eu tenho, ao escrever. Sempre
que eu escrevo, por melhor que me pareça o texto no momento, eu
sempre penso que não é suficiente. E depois, quando leio textos de
outras pessoas, que escrevem bem, costumo pensar "epá, gostava
de saber escrever como ele/ela".

Mas não. Eu escrevo do meu jeito próprio, e não preciso de copiar
os outros, estou bem assim. Melhor que muitos deles.

"Sou mestre da culinária, não posso falar à toa, a manuela em rabada..."

Hoje, foidia santo. Qui... ou melhor, DEUS, actuou em Tires.
Exactamente. Deus estava em "Pneus" e, como não poderia
deixar de ser, lá estava eu a fazer-lhe vénias. E bem que ele
merece...

O concerto começou com "O melhor dia pra casar", passou
por "Insónia", visitou as famosas "A cabritinha" e "Bacalhau
à Portuguesa" (com direito a Deus anunciar que ia "tocar a
música mais romântica que já escreveu", e que os rapazes
apaixonados, que quisessem pedir a rapariga ao seu lado em
namoro, bastava "perguntar-lhe ao som da música, e ao
mesmo tempo que cantava"), brincou um pouco com o fado,
com os rimeiros do interior, ensinou-nos línguas, e até
levou-nos à discoteca com "O meu pópó no teu pipi" para,
no fim, parar o comboio (ou melhor, o carro) na "Garagem
da Vizinha" e deixar a malta toda contente.

Aliás, por falar em comboio, a malta um bocado mais à nossa
frente andava prali a fazer um, que parecia-me até bastante
animado. Diria que por culpa do Maquinista, que tinha um ar
de pessoa bastante alegre.

5 estrelas.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

LAST DAY! SHE SAID.... OH BABY DON'T FEEL SO DOWN

último dia de aulas escolares para o resto daminha vida.
de agora em diante, só faculdade.


Tenho o coração aos saltos, parece que estou fazer pipocas aqui dentro.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Merda.

merda,
merda,
merda,
merda,
MERDA!


Porra! Tá bem que eu sou caótico, ok, há algum tempo que já sei.
Mas daí a isso? POR QUE?! Parem de me perseguir, seus cabrões.
Isto não é nenhum conto do Dickinson, não é natal, e fantasmas
não existem.

A sério, que que eu fiz pra me virem chatear a vida?
o que? O QUE?

O estado de caos é tamanho, que após escrever 20 frases e apagar
21, acuso publicamente a minha incopetência, na esperança de um
fio de luz, que me ponha ordem na cabeça.

E no entanto nada aparece.
E cá estou eu.
Sozinho, às duas e quarenta da manhã, com pensamentos caóticos e
incomodativos, a falhar na minha actividade física diária, e a
afogar as minhas mágoas. Ainda mais deplorável é a forma como a
faço. Chafurdo-me na comida, no porno e na internet.

A medida que o tempo passa, e as pessoas começam a debandar da
net, fico ainda mais aflito. Mais vorazmente devoro as bolachas,
maior é a dor de cabeça, mais cansado me sinto.


Merda.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Last Weeek... I said... Oh baby I Feel so... what?

ÚLTIMA SEMANA!
"Pô" (ontem andei a sacar a discografia do legião urbana, e se há
um artista brasileiro que, ao falar, usa muito o "pô",esse artista
é o Renato Russo) não sei bem o porque, masando com uma
espécie de insónia. Não é bem, mas nos últimos três dias tenho
ido dormir já de manhã. Bem, sei lá.

Fora isso, já andei a pesquisar a programação cultural dos três
acessíveis (Cascais, Oeiras e Lisboa), e tenho um pressentimento
de que hei-de divertir-me com eles. Ainda que, por enquanto, só
tenha como certa a minha ida a Tires para assistir Quim Barreiros
na próxima Segunda.

Fora isso, I'm feeling: weird, happy and anxious.

And let 'em come. A última semana, as férias, os exames, e...
a faculdade.


Ah, deixo aqui um parabéns para um amiga que faz anos hoje
(irónicamente, ela deixa de ser criança hoje). Parabéns, Totice.