sábado, 30 de maio de 2009

One Weekaway

Uma semana.
É tudo o que falta.
A seguir a este fim-de-semana, é tudo que terei.
Uma semana d'aulas (daquelas, só pra fazer volume),
e estou livre, para sempre, de aulas em escolas.
Quer dizer, ainda virão as da faculdade, mas é algo
completamente distinto. Outra filosofia, outro feeling.

Outro dia estava e reflectir, e disse-me a mim mesmo:
"Estou, neste momento, a sentir três coisas.
Um saudosismo do tempo escolar passado;
Um receio em perder a escola;
Uma ansiedade pela faculdade"

Aqui, penso compreender Pessoa e a sua necessidade
em ser, não um, mas muitos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

I need to be myself

2:44 da noite de quarta para quinta.
Acompanhado por um Chocafé, um cigarro
(mentalmente, só. i don't smoke), uma lapiseira, dois livros,
um caderno, um som dos oasis e pela coitada da Ana que,
do outro lado da rede, se encontra na mesma situação que eu,
Estudo para o teste de História, que teremos amanhã às 10.
O melhor de tudo, é que apesar de o teste só ser às 10, tenho
Área de Projecto às 8:15. Ouseja... levantar-me às 7.

Porreiro!

No mais, digo que os comunistas têm as costas largas
(digo isto porque lembrei-me que muitas foram as vezes na história
que se fecharam assembleias e parlamentos, por conta de
"ameaças comunistas", que iriam "dar golpes", ou coisas do género)

"Give me gin and tonic. you can have it all, but... how much do you want it?"


Let's Rock!

domingo, 24 de maio de 2009

Where were you while I was Getting Down?

Tentei formalizar, tentei poetizar, mas irritei-me e desisti.
(Como se fosse a primeira vez que eu faço isso na
vida - desistir -)
Vem cá, vem. Eu preciso de ti. Mesmo.
A sério que preciso. Fazes-me falta agora. É só leres ali em
baixo, que a conclusão é óbvia. "A minha única salvação és tu".

Que egoísmo meu... Verdade, sou egoísta. Eu sei, tu sabes,
e talvez mais ninguém. Mas também mais ninguém sabe, o
quão prazeroso é, para mim, ser egoísta.
E por isso quero-te aqui. Aqui, e agora.
Vem cá, anda me salvar.

Uma vez, disse-te que "Segurar a tua mão", era a mais bela
das belas canções, pela singeleza do acto.
Pois bem. Nada mais queria eu neste momento, que segurar
a tua mão. Acho que se fosse capaz de fazê-lo, seria capaz
de esquecer as palavras, e com elas os problemas.

Espero por ti no barulho da noite silenciosa.
Espero por ti, pois só tu me podes salvar neste momento.
Espero por ti.
Ou Seria Por mim?
Não sei, mas não importa.
Ao fim e ao cabo vai dar tudo ao mesmo

As faces das marés das mudanças da Lua.

Eu sou como o mar, vario as marés consoante as luas. Eu, que
costumo estar (ou parecer) alegre, posso mudar de um momento
para o outro, para uma pessoa mais triste.

Mas o que se passa?
Por que que estou tão frequentemente (ou ao menos, mais
frequente do que aquilo que se havia de esperar) triste?

Não sei. às vezes, gosto de revisitar o meu passado recente,
os meus últimos anos de vida no Brasil, e penso: "Nossa, eu
desperdicei aqueles anos da minha vida, com aquelas pessoas.
Se calhar se eu tivesse aproveitado, eu teria sido mais feliz,
talvez eu HOJE fosse mais feliz".

De momento, eu sinto um aperto no peito. Estive a revisitar hoje,
junto de uma amiga da minha antiga turma, momentos e pessoas.
Gostava que tivesse aproveitado aquele tempo. É tão triste para
mim, não ter o que dizer quando me perguntam "então, o que fazias
no Brasil?", "Como é lá com as raparigas?" e etc.
Sinto-me impotente, mais impotente do que costumo me sentir.

Nossa, hoje desci mesmo fundo. Tão fundo, como alguns de vocês
não estão habituados a ouvir de mim. Aliás, a senhora Lógica ordena
que eu não publique esta postagem. Mas o Doutor Sentimento, e o
Professor Alívio insistem que eu o faça. Afinal, neste momento é o
que me resta. Escrever, e (com)partilhar com meus amigos
imaginários, quais moscas, que por aqui andam, estes sofrimentos,
estas dores.
Aliás, a própria brincadeira das moscas e amigos imaginários, é um
descrédito na minha própria pessoa. E por falar em Pessoa, sinto-me
como Campos. Não por saudades da infância que tive, mas por
saudades da infância que não tive.

Escrevo e sem medo. Sem muita lógica. Mentira. Até a coesão é
maior que a de costume. Talvez por conta da seriedade do tema,
talvez só para que possa parecer mais velho, mais sábio, e mais
entendido sobre o assunto.

Escrevo, e relaxo-me ao fazê-lo. A pressão no peito esquerdo alivia
pouco a pouco a cada tecla que carrego, a cada palavra que escrevo,
a cada frase que termino.

No fundo, acho que apenas o faço porque sei que não vos
incomodará. Ou melhor, incomodará aqueles a que deve
incomodar, e não mais.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

And it only took me 5 seconds...

E 5 segundos, foi o tempo entre o post anterior, e o início da
redacção deste. Veio-me logo o tema, e motivo de fala.
A "dizedura" de poesia. Ou, melhor dizendo, a declamação de
poesia.

Eu gosto de poesia, já esclareci isso aqui. Mas gosto ainda mais,
de quando ela é declamada.

Só que, para mim, a poesia declamada entra em outra dimensão.
Não me consigo concentrar no texto, é demasiado abstracto para
mim. Sempre que estou a ouvir poesia declamada, ou oiço-a 30
vezes, ou não sei do que estão a falar.
Mas saber por que? Por que não podemos simplesmente calar-nos,
e desfrutar daquele momento, daquela avalanche de emoções?

Eu tenho boa voz, e como tal, não só gosto de ouvir a poesia, como
também gosto de dizê-la. E tem-me sabido tão bem... tão bem...

Experimentem também. Peguem aquele poema que tanto gostam.
Aquele poema, que já tantas vezes leram ( em silêncio), e leiam em
voz alta. Mas leiam com gosto, com vontade, e a respeitar os pontos.

Uma semana

porra, já não posto há um semana.


chatice. daqui a bocado talvez escreva algo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Área de P***

Pro dia nascer feliz...
Pro dia nascer feliz...

o mundo inteiro acordar e eu ir dormir (1 horita e meia).


ai carago!

Catching Down.

E como vos havia prometido (e prometido é cumprido), tive boa
nota no teste de história. Com muito agrado, digo-vos que tive
17,5. A minha melhor nota num teste de História desde que vim
para Portugal (é quase um nove... se calhar até é a melhor da
minha vida). E esta é a derradeira noite. Amanhã de manhã,
às oito e um quarto, veremos quem são os verdadeiros homens.

Como diria um professor meu: "É aqui que se diferem os meninos
dos homens"

segunda-feira, 11 de maio de 2009

So I don't cry... instead.

Se o sentimento fosse algo racional, eu não tenho nem dúvidas,
de que estaria a chorar neste exacto instante. A medida que
hoje, em área de projecto, lia o blog do professor Luis Rasquilha,
os meus pensamentos eram um real paradoxo. Ora eu
sentia-me alegre e contente por aquilo estar ali, ora eu
sentia-me irritado e desesperado, por termos que incorporar uma
grande parte daquilo no nosso trabalho, e o nosso tempo ser curto.

Bem, enquanto eu não choro, tentarei controlar os gritos que
minha cabeça dá internamente, pois eles começam a ecoar pelo corpo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Zeit

De repente, senti uma vontade de postar. E, just when I was
going to start wondering, eu lembrei-me de uma música dos
Muse: "and now time is running ouut..."

Trabalho amanhã, dossier e teste pra semana que vem,
teste (global) na semana a seguir, 5 horas de estudos diários,
exames a pouco mais de um mês de distância...


e eu canto: "And now time is runnning out..."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Someday...

Ando viciado numa música dos Strokes de nome someday,
cujas lyrics começam:


"In many ways, they'll miss the good old days
Someday, someday
Yeah, it hurts to say, but I want you to stay
Sometimes, sometimes

When we was young, oh man, did we have fun
Always, always
Promises, they break before they're made
Sometimes, sometimes"


Não sou muito de andar praí a analizar letras de música, mas
Isto lembra-me de acontecimentos recentes. Os momentos de
nostalgia que passo, ao ver o orkut de ex colegas de turma,
a felicidade que tenho em falar com uma amiga que já não via
desde a quinta série e, sobretudo, o medo que a entrada na
faculdade representa.

O que vai ser da minha vida? Uma revolução, talvez?
Não reclamo, não reclamo. Aliás, reclamo sim. Mas reclamo do
momento actual. da Inércia que são meus fins-de-semanas,
da inércia que é a minha vida social. E porque esse medo tão
grande, em deixar que a revolução em minha vida aconteça?

Eu já passei por tanto nos últimos dois anos e meio (neste
momento, minha consciência luta. metade diz que não foi
assim tanto, e outra diz-me que foi assim tanto, e que tenho que
aprender a dar mais valor a mim próprio), que seria suficiente
para saber que toda mudança vem para bem, e para mal.

Mas onde mora o medo? Talvez o receio de não conseguir
corresponder as expectativas? Talvez o medo de falhar...
Sempre este, sempre este... Mas eu bem sei que, pior que falhar
ao tentar, é falhar sem sequer tentar, desistir.

Agora, sou obrigado a estudar cinco horas por dia. Irritei-me com
meu pai, pela decisão. Mas será que ele não tem razão? Eu canto
para todos os ventos, que serei um advogado, e serei grandioso, e
isso e aquilo, mas quase nada faço para, sequer, assegurar a minha
entrada na faculdade.

Parece-me que chegou a hora de crescer.
Havia de chegar "someday", e esse "someday" é hoje.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A lil bit o' chaos.

E aqui estou eu, a por em prática a teoria por mim explanada
no post anterior. Apetece-me escrever. Sobre muito. Sobre
nada. Inspiração? Zero. Simplesmente sentei-me, assentei-me
as mãos, e comecei a digitar (acompanhado por uma bela sandes
mista).

Foda-se, é tarde. Porque que eu não vou dormir? Amanhã acordo
cedo e tudo... Deve ser por estar a conversar com a Kate. A baixa
frequência dela na net, somada a presença dela neste momento,
fazem com que eu deseje estar a falar com ela sempre. E porque?
(E agora chamo o professor Pedro para a conversa) O Espelho.
Mais que nunca, sinto nela o meu espelho (e sinto-me contente, e
mais bem reflectido ainda, quando ela me garante a reciprocidade).
[porra, não lembrava que franz ferdiand fosse tão bom]
E por falar no homem, que bela casa que ele tem. Não, não era
isso... sim, era o Nietzsche. Desde a última citação do homem ao
filósofo malão profissional (a metáfora do camelo, do leão e da
criança), que me tenho perguntado: "Será que já tenho maturidade
suficiente para ler Nietzsche?".

O uso da palavra "malão" lembrou-me dos meus tempos de fórum.
E, inalteravelmente, lembrou-me do Marvel, e da sua mais profunda
frase uma vez proferida para a minha pessoa: "A vida é mais urgente
que uma música de 20 minutos". Lembro-me que há poucas semanas
entendi finalmente o significado desta frase, comentei com o Rick,
mas não cheguei a postar sobre ela. Portanto, é algo que ainda vos
fico a dever. Estive, aliás, a rever (por alto) meus antigos posts.
Intenção? Descobrir se havia postado sobre a frase em questão.
A medida que ia lendo, também me ia notando da qualidade que
tenho como escritor. Mas também fui parar em outra questão: Blogs.

O que é um blog? o que é eu estar a contar a minha vida aqui, para
vocês? E aliás, quem são vocês? vocês existem?

Grandes posts costumam ter o problema de serem difíceis de
comentar. Quer seja pela variedade de assuntos, quer seja pela
dificuldade de leitura. Portanto, fico-me por aqui, e hei-de
desenvolver algumas destas ideias, futuramente.