terça-feira, 9 de junho de 2009

Oração pelo morto.

ontem, estive a reler um antigo post meu, e cheguei a conclusão de
que "se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento. Não de uhhh!".
Não. Trocadilhos com citações à Renato Russo de lado, eu cheguei
à conclusão de que escrevo muito bem. Mas o que mais me espanta,
é o sentimento de incopetência que eu tenho, ao escrever. Sempre
que eu escrevo, por melhor que me pareça o texto no momento, eu
sempre penso que não é suficiente. E depois, quando leio textos de
outras pessoas, que escrevem bem, costumo pensar "epá, gostava
de saber escrever como ele/ela".

Mas não. Eu escrevo do meu jeito próprio, e não preciso de copiar
os outros, estou bem assim. Melhor que muitos deles.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem é que não tem essa sensação angustiante de ser incompetente e medíocre? Afinal, se levássemos nosso narcisismo aos nossos textos, faltaria a capacidade de melhorar, de aprimorar, de evoluir com eles. É errando que se aprende. É na auto-crítica que vem a perfeição.
Ainda assim, não se trata de ser bom, ter estilo, saber florear as frases. Mas ser sincero, expressar o que se propõe, abrir as veias e deixar o sangue esparramar para quem quiser ver.
Do seu jeito, você o faz. Isso é suficiente, essencial.

=*