Do tempo em que falávamos sobre os outros,
e que víamos tudo de cima, a chamar-lhes rebanho.
Saudades de quando almoçávamos juntos, e o melhor
tempero, era a tua companhia.
Saudades de quando eras perfeita, dentre todas as tuas
imperfeições, sendo a maior delas nunca teres sido minha.
Hoje, entretanto, olho para ti
(Mas não com os mesmos olhos.
Esses, perderam-se na nossa história),
e nada me dizes. Por mais que me fales, nada me dizes.
É estranha a sensação de saber que o tempo não volta.
Mas ele não volta, querida.
Adeus, minha amada. A qual nunca pude, por direito,
assim chamar, mas que, ainda assim, é, e será para sempre,
a minha amada.
1 comentário:
Posso repetir só mais uma vez?
És nhanhoso. :3
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