Hoje (ontem, na verdade) no metro no Cais do Sodré, reparei numa
rapariga muito interessante, e apercebi-me que ela estava a reparar
em mim também. Depois, entrámos namesma carruagem, e estive-
mos um ao pé do outro. Descemos ambos na Baixa-Chiado, e cami-
nhamos para mudar de linha. Seguimos por caminhos diferentes,
mas vamos parar ao mesmo sítio, depois à mesma carruagem, uma
vez mais um ao pé do outro. Seguimos adiante, e eu desço em São
Sebastião. E quem mais desce em São Sebastião? A Rapariga!, como
não podia deixar de ser. A este ponto, eu não me consigo segurar, e
rio-me um bocado. Depois, andamos quase paralelamente, como se
estivéssemos juntos. A seguir às cancelas, ela hesita, mas acaba por
seguir pelo mesmo lado que eu, para enfim, lá fora, tomarmos rumos
distintos.
A seguir a este acontecimento, paro para me informar sobre a locali-
zação da Universidade Nova. Um senhor que trazia um pacote, mos-
trou-se muito prestativo ao me indicar o caminho. Então, Rod segue
viagem, aventura-se durante umas 5 horas (sim, um disfemismo,
como é óbvio), encontra a universidade, 'orienta' o papel e 'dá o
baza', de volta para o Corte Ingles, para ir almoçar com o pai. Lá, ele
repara que o pai traz junto um colega de trabalho, o Charles, que me
diz "nós já nos encontrámos". Incrédulo, pergunto-me "quando?",
para responder quase imediatamente (em voz alta), que 'ele não po-
deria esperar que eu o reconhecesse sem o pacote debaixo do braço',
somente para então retornar à minha incredulidade, afinal...
What are the Odds?