sábado, 28 de março de 2009

Last chance honey.

E cá vou eu.
22 horas do dia 28,
desespero começa a surgir,
começa, de facto, pois andava
fortemente represado, ainda que
contra minha vontade natural, não
muito poderia ser feito (e havia muito
o que fazer), caso eu andasse nervoso, e
ansioso, e desesperado. por isso, mantive meus
pensamentos distantes, e manti a calma. Mas agora,
estou aqui, a despedir-me durante dez dia de todas as
20 moscas que lem meu blog, e àquelas duas pessoas ali qu...
que afinal são empregados de limpeza do blogspot. Bem, assim sendo
desejo-vos a todos, o mesmo que o bom senhor sempre disse aos seus filhos:

BOA SORTE, E TUDO DE BOM.

com as vossas próprias férias, porque eu vou curtir as minhas comócaralho!

sexta-feira, 27 de março de 2009

um dia indiescritível.

e foi o que foi.
acordei às 7 da manhã (mentira, às 6:58), para poder encontrar-me
com o grandiosíssimo Professor Luís Rasquilha na estação de Oeiras,
para que eu o pudesse mostrar o caminho até a Quinta do Marquês.
O combinado era às oito lá na estação. Entretanto, às 7:40, enquanto
comia meus delicioso Special K com Adagio Coco/limão/pimenta,
ouvi o telefone a tocar láaaa no meu quarto (aqui, aliás).
E quem era? O Professor Rasquilha a ligar-me para dizer que já
havia chegado.

Rumei para a estação de oeiras ASAP, encontrei-me com o professor,
e fomos para a escola, onde ele deu uma bélissima palestra sobre a
publicidade, métodos de persuasão, e o que se busca em publicidade.
Para a felicidade de toda turma (mais o 11º F), a palestra durou
a aula inteira.

A Seguir, na aula de História, ao som de um chatíssimo filme, revivi
um exercício que fora outrora proposto pelo nosso professor de
Psicologia, que consistia em abstrair-se do que estava a volta,
retirar as barreiras mentais, e deixar o fluxo do rio mental seguir,
e ir escrevendo/registando o que é pensado, imaginado, sentido, no
papel à frente. Tendo sido feito aos bocados (o sono não era pouco,
fui tentando cochilar), acabei por cobrir duas páginas inteiras.
A Expoente reflexiva foi forte, e a de libertação emocional também.

a seguir, na aula de psicologia, demos por encerrada a apresentação
do trabalho sobre o livro do McEwan. E depois, tivemos a gramar um
becs com a stora de Área de Projecto, mas que foi regozijante,
pois fiquei a saber que iria ter 16 na disciplina este período.

depois, fui ter com o Rick em frente à escola, e fomos apanhar o
gratuito para o Oeiras Parque, para irmos almoçar. Depois de uns
momentos de forte tensão (e intenção) sexual, chegámos ao (clímax) centro comercial,
rumamos ao Mac, onde eu decidi que não ali almoçaria (coisa que eu
viria a modificar cerca de 5 minutos após ao Rick ter comprado seu
pequeno Happy Meal. estivemos a ouvir música e a conversar o resto
da tarde,(até tipo quatro e tal), apanhámos o gratuito de volta, e
fomos embora.

fui preparar-me (psicologiamente) para ir ter com meu pai em santa
apolónia, pois fomos ao free port depois. E lá comprei 1 casaco,
4 t-shirts, e 1 par de tenis (finalmente meu longo sonho de
infância, tenis verdes, foi concretizado).

E agora, estou aqui, a digitar este chatíssimo texto que ninguém
quer ler, mas que i couldn't careless =P

quarta-feira, 25 de março de 2009

Still hardworking

A lot has been goin' on this last week. And I've been going through a few things.
Muito trabalho (a acordar de madrugada TODOS DIAS! AAAAAAAAH!)
Muito emotional flow, muitas ideias, muitos sentimentos,
muitos pensamentos, muitas tristezas, algumas alegrias.

amanhã, logo às 8:15, teremos uma fenomenal palestra pelo
Professor Luís Rasquilha na nossa belíssima escola. Mais tarde,
às 11:45, durante a terceira aula, meu querido grupo encerrará
a apresentação do trabalho de psicologia referente ao livro
"Na Praia de Chesil", de Ian McEwan. Como é de se esperar, ainda
falta a minha parte. E, once again, como é de se esperar, falarei de
improviso. Behold, the mighty presentator!

à tarde irei almoçar com o Rick, e à noite irei ao Free Port com
meu pai, o que me leva directo ao sábado, que será o dia da
viagem (a razão da ida ao freeport, são compras de última hora
para a viagem para la manga),retorno à sexta para dizer que
haverá torneio de rugby bitoque (ainda que eu insista que,
"bitoque pra mim, só no prato"), o que haverá de me deixar
levianamente alegre e intensamente irritado, o que, a posteriori,
deixar-me-á bastante contente.

Portanto, caso não volte a dar as caras brevemente aqui, não é
por ter esquecido deste alicerce que ampara as minhas
angústias, mas sim por falta de tempo.

Para encerrar, aviso-vos que meu gosto pela poesia voltou,
não só enquanto leitor, mas também enquanto autor.
E venho mais ácido, e mais solto, e mais violento, e mais humano.
Talvez por conta das minhas desilusões.
Já devia estar resignado by now, mas acho que meu espírito
crítico e lutador impede-me de assim acabar.

terça-feira, 24 de março de 2009

E o desfecho do hardworking...

E depois de muito trabalho (à balda)
e de muito tempo, apresentámos finalmente
a peça "Psicotrópico". Não uma, não três, mas DUAS
incríveis vezes, num único dia!

e hoje foi dia de estréia,
e noite de encerramento.

Apesar de entrar em apenas 3 cenas, fiquei
muito contente em participar desta peça.
O momento que mais surpreendeu, em mim mesmo,
foi quando, na apresentação da noite, esqueci-me metade
do poema final que havia decorado no mesmo dia.

Solução? Improvisação.
E improvisação da melhor qualidade. a Nata da nata da impro-
visação em Portugal. Nada mais foi, que um reflexo da minha
natureza espontânea e caótica.

Gostaria de agradecer todos presentes (fisico e espiritualmente),
por terem tornado esta magnífica noite ( e manhã) possíveis.
Sobretudo a uma pessoa especial (tenho a certeza que esta pessoa
sabe que refiro-me a ela).

no mais...

Buga... Bugan... Buganvíliaaaaaaaaaaa!

domingo, 22 de março de 2009

Porque nem todos somos de ferro...

Já que nem todos somos de ferro, ontem saí com uns amigos para beber,
assistir e comemorar a vitória do grandioso Sporting, o que nos valeria
a nossa primeira taça da liga, a segunda em todo Portugal.

Infelizmente, não só não somos todos de ferro, como há também muitos
que são feitos de merda, como é o caso do excelentíssimo senhor Lucílio Baptista,
que foi quem arbitrou o jogo. Gostaria eu de ter a capacidade económica ( o facto
de ainda não trabalhar é muito forte nesse aspecto) para poder comprar a este
senhor, um belo de um par de óculos com uma gradação bastante elevada,
para que ele não cometesse mais erros como foi o de ontem. No mais, poderia
oferecer-lhe também um aparelho auditivo para que ele pudesse ouvir o que
tanto lhe disse o seu auxiliar, que tanto insistiu em dizer que não foi penalti.

Entretanto, partilho da opinião do Paulo Bento, isto está mesmo "a ficar demasiado podre".
Começo a perder o interesse no futebol. Acho que vou voltar-me mais para o Basket e o Rugby, onde lances polémicos são resolvidos com a utilização de vídeos e vídeo-árbitros.

E louvado seja Pedro Silva pela sua atitude de irresignação perante tal barbaridade, quer pelo facto de ter 'peitado' o árbitro, como pelo facto de se ter recusado de manter a medalha. É de pessoas com carácter forte como este senhor, que o clube precisa.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Mind Wondering...

E eu tenho 14 anos outra vez...
e estou outra vez fascinado, a assistir law and order...
Jack McCoy é meu herói novamente.

o tempo passou bastante (ainda que não tanto),
certas coisas mudaram e foram dar ao mesmo lugar
que estavam antes. "Mudar para que tudo volte a ser
como era antes", já ouviram? É quase.
Não volta tudo a ser como antes. há discrepâncias.

o vermelho, ainda que da mesma cor, já não é vermelho.
hoje é encarnado.
o miúdo que sonhava em ser um advogado, já não é miúdo.
e já não mais vê aquilo como um futuro distante, ou sequer
irreal. Vê aquilo como o seu amanhã.

o (re)descobrimento da Poesia.

Hoje, ao ler o blog de uma amiga, deparei-me com um poema
da autoria de um famoso senhor, cuja obra eu desconhecia
por completo. Foi hoje, ao ler um poema de Eugénio de Andrade,
que eu (ex-poeta-wannabe) re-descobri a poesia.
E fí-lo, em voz alta.

"De repente, não mais que de repente" fez-se luz.
"De repente, não mais que de repente", tudo fazia sentido outra vez.
"De repente, não mais que de repente", a poesia voltava a brilhar
aos meus incrédulos olhos, de quem já tinha perdido a coragem
e a confiança no amar.

E eis que declaro aos céus, que a minha artéria poética pulsa outra vez.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Indientidade


E a cada dia que passa, na proporção que meu sofrimento aumenta,
aumenta também a minha satisfação em ouvir indie.

cada vez me indientifico mais com a música, com os sons, com o feeling...

oxeN

passada a minha dor-de-cabeça,
vi-me a indagar-me sobre o nexo (ou a inexistência dele)
naquilo que escrevo. ora, já devem ter reparado
que eu escrevo espontaneamente, seguindo o fluxo mental.
ora, se o fluxo mental é algo natural,
e a natureza é o expoente máximo do real e do tangível,
como podem meus escritos não ter nexo?

c'um caraças, pareço até um tal Caeiro...

terça-feira, 17 de março de 2009

Hovedpine

Tenho a cabeça aos saltos.
"olha, que bela (ou bela merda) de metáfora para descrever uma inquietação"
é deveras bela, sobretudo por não ser metáfora
tenho de facto a cabeça aos saltos
como uma pipoca...
não, não como uma pipoca...
antes um... um... uma cabeça dum martelo,
que ao ser utilizado pelo mestre-de-obras
sacode e acerta os pregos e as placas de metal.
sim, uma giant headache.


- calem o mundo, apaguem as luzes, deixem-me descansar.
- we can't sun, the wheel can't stop spinning.
- damn you, cabrões da merda. preciso mesmo de uma boa cama.

Ao som de Bloc Party - Helicopter

domingo, 15 de março de 2009

Termo de Responsabilidade do Utilizador

vou começar um blog.
eu não sou tão culto quanto tu és,
não esperes ver textos sobre a insónia
dotados de uma forma tão impecável,
quanto possível.
eu sou um adpeto do natural,
e minha natureza é caótica.

acompanha-o por conta e risco próprios
pois eu posso vir a revolucionar o teu mundo
e depois de destruído, não muito sobrará
se não antigas ruínas,
velhos alicerces, agora inutilizados.
pilastras e cacos feitos em mil milhões de bocadinhos
intangíveis, e irrecuperáveis.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Indiescritível

Incoming...