- hm?
 - anda comigo!
 - pra onde?
 - vem! (a puxá-lo pelo braço)
 - ok, ok, mas não me rasgues a camisa. para onde é que vamos
 - é surpresa.
(param de andar, e estão agora sozinhos. todo barulho e luz, provêm de um aglomerado lá ao fundo)
 - pronto, chegámos.
 - o que se passa? (a sentar-se no chão encostado à parede)
 - eu estava farta do barulho. (ao sentar-se ao pé dele) queria poder relaxar um pouco.
 - ok. espero que não te incomodes (enquanto mete a tocar o 'kind of blues' no seu telemóvel)
 - não. de todo.
 - já está. diz-me.
 - estou um bocado cansada. (a repousar a cabeça sobre o ombro dele) mas elas todas estão lá a divertir-se, ainda não me quero ir embora.
 - hm. 
 - estás tão calado. és sempre assim?
 - dizem que não.
 - mas passa-se algo?
 - não, nem por isso.
 (ela levanta a cabeça, olha pra ele, e eles beijam-se)
 - como é que te chamas mesmo?
 - rael.
 - ah, eu chamo-me...
 - rita, eu sei. Já me disseste.
 - ah...
 - eu já estou habituado. nunca se lembram do meu nome.
 - oh, não é verdade. eu agora não me esqueço mais.
 - ok. 
 (ficam a beijar-se durante uma meia hora, até que aparecem as amigas da rita)
 - ritaa! vambora.
 - eu... tenho que ir.
 - ok. adeus, rita.
 - adeus... hm... adeus.
 - como é que eu me chamo mesmo?
 - hmmm... pedro?
 - sim (com um sorriso amarelo, mas não muito), pedro.
 - eu disse que não esquecia.
 - é verdade.
 
 
1 comentário:
Woooow, adorei :O
Está lindo, Rod :')
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