quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tu Reis, Eu Campos.

As nossas semelhanças, que eram tantas, começaram a mostrar-se mais reduzidas. Eu comemorava, éramos diferentes, e isto fazia com que completássemos-nos mutuamente. Mas gostavas de Reis, e eu de Campos. Mostravas-te extremamente reticente quanto a estas diferenças, mas eu abraçava-las. Afinal, tu gostas de Reis e eu de Campos. Um dia, acabaste comigo. Dizias que continuavas a gostar de mim, mas não era aquilo que esperavas. E por mais que o repetisses com a maior das naturalidades, continuava a não me fazer sentido. Se amamos-nos, por que cessar? Mas gostas de Reis, e eu de Campos. Quase dois meses passaram, e eu continuo a amar-te como se nada tivesse acontecido. Tu dizes-me que também amas-me, e que ainda gostas muito de mim. Mas que não consegues ver-nos juntos outra vez. E sentido não me continua a fazer, mas por amar-te, respeito a tua decisão. Afinal, gostas de Reis e eu de Campos...

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