quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vene cum me.

Pára. Olha-me para estas mãos. O que vês?
Eu? Eu não vejo nada, é sempre mais difícil olharmos para nós
mesmos. Mas nas tuas, eu vejo o mundo. Vejo hábeis
ferramentas, capazes de tudo construir, e tudo demolir.
Vejo um caminho por percorrer, uma estrada, uma trilha,
uma incógnita. Mas uma incógnita que quero descobrir,
ah como quero eu saber o que existe na outra ponta.
Um desafio, uma charada. Mas, oh!, como sou curioso...
Quero descobrir-te.

Deixa-me que te agarre as mãos.
Não tremas, não há o que temer. Eu estou aqui.
Deixa-me que te agarre as mãos.
Vamos juntos? Quero desvelar-te. A ti, e ao teu mundo.

Vamos. Juntos?
Vamos! Juntos.


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