sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

For no one.

e já são três da manhã. ou melhor, três e dezoito. weezer nos ouvidos, ipod na cadeira (novo hábito), pc ligado, pouco sono... e uma frequência amanhã às nove, o que signífica que daqui umas três horas tou a levantar. "significa" com agudo? puta merda, que deficiência. eu podia ser feliz. i mean, acho que podia. mas não quero. se calhar nem consigo e tou só a inventar história. mas a verdade é que gosto de ser triste. triste não. 'miserable'. misery parece-me uma palavar mais adequada para descrever essa minha pessoa. sou feliz a ser triste. isso faz-me feliz. ainda que triste.

e é aqui que me revejo em campos. e em caeiro. aqueles cabrões pensavam. demais. ou melhor, pra caralho! ambos sabiam que isso era o seu problema. um tentava fugir disso, e assumir a natureza. mas mesmo ao lado dela, não deixava de ser um pensador compulsivo. o outro, aceitava o pensamento, questionava-se sempre quanto ao mesmo, e era um infeliz compulsivo.

e é por isso que continuo a preferir campos ao caeiro. a verdade é que sou um poeta que não sabe escrever.

e sem saber o que sou, sei ao menos que sou um paradoxo.


e já são três e quarenta. foda-se!

3 comentários:

Mar disse...

prefiro Reis

Anónimo disse...

Just one question...

Soulmate, is that you?

Rod disse...

hm. Costumo gostar quando as pessoas se identificam. para que eu possa responder.